Revista Investigação Enfermagem nº22

Agosto de 2010

 

 

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

O IDOSO COM ARTROPLASTIA TOTAL JOELHO CONTRIBUTOS DO ENFERMEIRO DE REABILITAÇÃO NA MOBILIDADE
Conceição Brito; Jacinta Gomes; Marta Magalhães; Clara Araújo

PRÉ-OPERATÓRIO: O UNIVERSO DA APREENSÃO E DO DESCONHECIMENTO. ESTUDO DE FACTORES QUE INFLUENCIAM O NÍVEL DE ANSIEDADE ESTADO DO DOENTE, NO PRÉ-OPERATÓRIO.
Patrícia Isabel Albuquerque Manso Ribeiro

INFLUÊNCIA DA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA NA ANSIEDADE INTRA-OPERATÓRIA REFLECTIDA NOS VALORES DA TENSÃO ARTERIAL E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA
Marta Fonseca

ALEITAMENTO MATERNO. UMA ABORDAGEM NA ÁREA DE INFLUÊNCIA NUM HOSPITAL DE APOIO PERINATAL DIFERENCIADO NO ALENTEJO
Maria Otília Brites Zangão; Felismina Rosa Mendes

VINCULAÇÃO MÃE – RECÉM-NASCIDO. A INFLUÊNCIA DA HOSPITALIZAÇÃO POR CIRURGIA CARDÍACA
Ana Cristina de Nóbrega Machado Gomes

ESTUDO DOS FACTORES DE RESILIÊNCIA EM ENFERMEIROS
Nuno Álvaro C. Murcho; Saul Neves de Jesus; José Eusébio Palma Pacheco

 

O STRESS NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: O CASO DAS EQUIPAS DE ENFERMAGEM NUM HOSPITAL CENTRAL
Regina Maria Lopes Gomes

 

A ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA EM PORTUGAL ATÉ AO INÍCIO DO SÉCULO XVI
Luis Lisboa Santos

 

 

 

EDITORIAL

A Investigação em Enfermagem em Portugal, numa perspectiva de desenvolvimento disciplinar e profissional, continua a progredir e afirmar-se, embora mais lentamente do que o desejado, na comunidade científica e na sociedade em geral. Actualmente, para além dos diversos mestrados e doutoramentos na área de enfermagem já existentes, no Porto (ICBAS e U. Católica), Lisboa (ESEL e U. Católica), Coimbra (Faculdade Medicina, UC) e Vila Real (UTAD), com a abertura do novo figurino de Mestrados, de natureza académica e/ou profissional (DL nº 74/2006 de 24 de Março; DL nº 107/2008 de 25 de Junho), iremos ter a possibilidade de aumentar a formação no âmbito do conhecimento científico e, simultaneamente, aumentar a produção e divulgação do conhecimento na área das ciências de enfermagem e ciências da saúde.

No entanto, apesar do investimento e do trabalho desenvolvido nos últimos anos, continuamos a constatar alguma desadequação da investigação em relação à prática. De facto, os estudos de investigação realizados, nem sempre vão ao encontro das necessidades da prática clínica e, mesmo os que se integram nesse contexto, por diversos factores, continuam a não ter o impacto nessa mesma prática. Isto é, os resultados e as conclusões desses estudos, mesmo os que são baseados na evidência, com qualidade e rigor científico, continuam a não ser aproveitados pelos responsáveis das instituições, no sentido da mudança necessária para melhorar a qualidade dos cuidados de enfermagem e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Como alterar esta situação? Como vamos divulgar o conhecimento produzido, de forma a tornar-se visível? Como é que a produção de conhecimento pode começar a ter impacto no contexto da prática clínica?

No mundo em que vivemos cada vez mais global e complexo, mas também incerto e imprevisível, estas são algumas questões que deixamos em aberto e que numa perspectiva optimista poderão ou deverão ter uma resposta positiva e oportuna a curto e/ou médio prazo. Na realidade, a construção da profissionalidade e da cientificidade não é fácil, e poderá passar por definição de estratégias consertadas e articuladas entre os diversos intervenientes.

A produção de um conhecimento útil a nível social, nomeadamente dirigida a grupos sociais carenciados, em risco de exclusão e mais atingidos por carências económicas e por problemas de saúde de maior severidade, a divulgação do conhecimento em revistas indexadas e de impacto, a participação em projectos partilhados com outros grupos profissionais e, de preferência financiados e com colaboração internacional, o desenvolvimento e a afirmação de Unidades de Investigação em Enfermagem e a transferência e aplicação do conhecimento científico na prática clínica, poderão ser algumas dessas estratégias.

Num período do ano em que as preocupações se concentram mais no lazer e no descanso, devemos manter-nos atentos e despertos ao que vai acontecendo à nossa volta, não desistir e sermos persistentes nos nossos esforços, pois apenas com objectividade e sacrifícios comuns poderemos contribuir para uma maior emancipação da enfermagem como disciplina e profissão, contribuindo para a melhoria dos cuidados de enfermagem e para uma melhor qualidade de vida dos nossos cidadãos.

 

ARMÉNIO G. CRUZ

BOAS FÉRIAS E BOAS LEITURAS

 


 

 

O IDOSO COM ARTROPLASTIA TOTAL JOELHO CONTRIBUTOS DO ENFERMEIRO DE REABILITAÇÃO NA MOBILIDADE

 

Conceição Brito
Enfª Graduada na ULSAM, E.P.E.; Licenciada em Enfermagem; Especialização em Enfermagem de

Jacinta Gomes
Enfª Graduada na ULSAM, E.P.E.; Licenciada em Enfermagem; Especialização em Enfermagem de

Marta Magalhães
Enfª Graduada na ULSAM, E.P.E.; Licenciada em Enfermagem; Especialização em Enfermagem de

Clara Araújo
Prof. Coordenadora, Docente da ESS/ IPVC, Doutora em Psicologia do Trabalho; Especialista em Enfermagem de Reabilitação, Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 

RESUMO

A artroplastia total do joelho (ATJ), como tratamento alternativo para a gonartrose, apesar de ter como objectivo a melhoria da qualidade de vida dos idosos, impõe alterações da mobilidade. Partimos para a construção deste estudo com o objectivo de conhecer a influência da intervenção do Enfermeiro de Reabilitação (ER) na mobilidade do utente idoso, submetido a ATJ durante o internamento hospitalar.

O presente estudo inscreve-se no âmbito da investigação quantitativa, do tipo correlacional. A amostra constitui-se por 60 idosos de idade ≥ 60 anos, de ambos os sexos, internados em dois serviços de Ortopedia de uma Unidade Local de Saúde (ULS) da Região Norte, submetidos a ATJ. Os Instrumentos de recolha de dados utilizados foram: o questionário de caracterização e a escala POMA I (T. de Tinetti). Foi avaliada a mobilidade ao quarto dia pós-operatório, a trinta idosos com intervenção do ER, correlacionando com outro grupo de idosos, equivalente em número e tipo de cirurgia, mas sem intervenção do mesmo. Para o tratamento dos dados foi utilizado o programa SPSS versão 17.

Concluímos que o utente idoso submetido a ATJ, durante o internamento hospitalar, apresenta maior mobilidade com a intervenção do Enfermeiro de Reabilitação.

Palavras-chave: Enfermeiro de Reabilitação; Idoso; Artroplastia Total do Joelho; Mobilidade

 


 

 

PRÉ-OPERATÓRIO: O UNIVERSO DA APREENSÃO E DO DESCONHECIMENTO. ESTUDO DE FACTORES QUE INFLUENCIAM O NÍVEL DE ANSIEDADE ESTADO DO DOENTE, NO PRÉ-OPERATÓRIO

Patrícia Isabel Albuquerque Manso Ribeiro
Licenciada em Enfermagem. Mestrado em Sociopsicologia da Saúde. Enfermeira nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

 

RESUMO

O indivíduo proposto a cirurgia programada, é normalmente, internado nas vinte e quatro horas anteriores à intervenção. Neste curto período de tempo os doentes apresentam necessidades de apoio emocional e de ensinos. Neste contexto surgiu a inquietação de elaborar uma investigação para responder à seguinte questão: Que factores (informativos, cirúrgicos, pessoais ou familiares) influenciam o nível de ansiedade estado dos doentes, no pré-operatório imediato? Neste estudo foi utilizado o método de investigação quantitativo, de tipo correlacional e com o recurso a uma amostra acidental e não probabilistica de oitenta doentes, internados no serviço de Cirurgia II, dos Hospitais da Universidade de Coimbra. Foi aplicado um questionário constituído por uma escala de conhecimentos, a escala de ansiedade estado de Spielberger (1970), a escala de ansiedade perante o acto anestésico-cirúrgico de MOERMAN (1996) e um conjunto de questões sobre o contexto cirúrgico, familiar e pessoal. Os dados foram tratados recorrendo ao programa de tratamento estatístico SPSS. Em termos globais foi comprovado que os factores informativos e cirúrgicos têm mais influência no nível de ansiedade estado pré-operatória dos doentes do que os familiares ou pessoais.

Palavras-chave: Pré-operatório; Ansiedade; Acto anestésico- cirúrgico; Conhecimento

 


 

 

INFLUÊNCIA DA VISITA PRÉ-OPERATÓRIA NA ANSIEDADE INTRA-OPERATÓRIA REFLECTIDA NOS VALORES DA TENSÃO ARTERIAL E DA FREQUÊNCIA CARDÍACA

Marta Fonseca
Licenciada em Enfermagem. Enfermeira Graduada no Centro Hospitalar de Lisboa Central, Hospital dos Capuchos.

 

RESUMO

Qualquer acto cirúrgico condiciona o comportamento humano através do aumento da ansiedade. A evolução tecnológica tem permitido que a cirurgia de extracção da catarata tenha tido uma gradual mas crescente redução do período de internamento, passando a ser feita em regime de ambulatório.

A visita pré-operatória de enfermagem tem sido descrita como uma acção desempenhada pelos enfermeiros com sucesso na redução da ansiedade, na colaboração pós-cirúrgica, na redução de complicações, etc, nas cirurgias em regime clássico.

Pretende-se com este estudo, verificar se na cirurgia de extracção da catarata em regime de ambulatório, a visita pré-operatória de enfermagem tem um papel determinante na redução da ansiedade em período intraoperatório, manifestada através dos valores da tensão arterial sistólica, diastólica e da frequência cardíaca.

Compararam-se 60 sujeitos (30 homens e 30 mulheres) submetidos a visita pré-operatória de enfermagem com 60 sujeitos (30 homens e 30 mulheres) que não a tiveram. Verificou-se que os clientes que foram sujeitos a visita pré-operatória de enfermagem apresentavam níveis de ansiedade intra-operatória significativamente mais baixos que os que não tiveram essa visita, observável através da redução dos valores tensionais e da frequência cardíaca, no grupo sujeito a visita de enfermagem e, no aumento desses valores, no grupo que não teve visita pré-operatória.

Conclui-se que a existência de visita pré-operatória de enfermagem em clientes sujeitos a cirurgia da catarata em regime de ambulatório reduz a sua ansiedade intra-operatória, o que permitirá o aumento do grau de colaboração na execução da cirurgia e na redução de complicações cirúrgicas.

Palavras-chave: Ansiedade, Visita pré-operatória, Catarata, Tensão arterial, Frequência cardíaca

 


 

 

ALEITAMENTO MATERNO UMA ABORDAGEM NA ÁREA DE INFLUÊNCIA NUM HOSPITAL DE APOIO PERINATAL DIFERENCIADO NO ALENTEJO

 

Maria Otília Brites Zangão
Assistente 2º Triénio na Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus de Évora/Universidade de Évora, Enfermeira Especialista em Saúde Materna e Obstétrica, Mestre em Ecologia Humana, Curso de Formação de Formadores em Aconselhamento em Aleitamento Materno, Doutoranda do III Curso de Doutoramento em Enfermagem.

Felismina Rosa Mendes
Professora Coordenadora na Escola Superior de Enfermagem S. João de Deus de Évora / Universidade de Évora, Doutorada em Sociologia da Saúde, investigadora do CIES.

 

 

RESUMO

O aleitamento materno em Portugal é um assunto que cada vez começa a suscitar maior atenção por parte dos profissionais de saúde. A nível do Alentejo ainda é um assunto que tem que ser trabalhado, no sentido de implementar medidas que promovam a manutenção do mesmo.

Este estudo pretende avaliar a prevalência do aleitamento materno na área de influência dum hospital de apoio perinatal diferenciado, à data da alta da maternidade e durante os primeiros três meses de vida e identificar factores condicionantes da amamentação nos primeiros três meses de vida do bebé.

Optou-se por um estudo de campo, descritivo e prospectivo, realizado em dois períodos com abordagem quantitativa realizada num hospital de apoio perinatal diferenciado do Alentejo, abrangendo 38 puérperas. Utilizou-se um questionário com perguntas abertas e fechadas. A primeira fase do questionário foi realizada no dia da alta da maternidade e a segunda fase realizou-se passados três meses, através de uma entrevista telefónica. Foi realizado o tratamento estatístico dos dados através do programa SPSS 13.

As puérperas que constituíram a nossa amostra correspondem a 2,63% da população de puérperas que esteve internada neste hospital durante o ano de 2008. A prevalência de aleitamento materno, logo após o nascimento foi de 78,4% para aleitamento materno em exclusivo. No entanto se 81,8% amamentava em exclusivo no dia da alta, aos três meses de vida da criança apenas 63,9% fazia aleitamento materno exclusivo.

Palavras-chave: Aleitamento Materno; Prevalência; Factores Condicionantes

 


 

 

VINCULAÇÃO MÃE – RECÉM-NASCIDO A INFLUÊNCIA DA HOSPITALIZAÇÃO POR CIRURGIA CARDÍACA

Ana Cristina de Nóbrega Machado Gomes
Licenciada em Enfermagem. Mestre em Enfermagem pelo Instituto de Ciências da Saúde Universidade Católica Portuguesa. Enfermeira generalista no Centro Hospitalar do Funchal – SESARAM E.P.E.

 

RESUMO

O recém-nascido com cardiopatia pode necessitar de cuidados imediatos numa Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos (UCIP), que garantam a correcção cirúrgica da malformação e a sua sobrevivência.
A vinculação mãe – recém-nascido alicerça-se num processo mútuo de interacção e contacto físico que, no contexto de uma UCIP, é tendencialmente condicionado pela condição de saúde da criança e pelo ambiente físico da unidade. As relações de vinculação reflectem-se no desenvolvimento sócio-emocional e cognitivo da criança, influenciando o seu comportamento e saúde mental na idade adulta. Os riscos associados a uma vinculação desarmoniosa, justificam a pertinência de conhecer o fenómeno de vinculação mãe – recém-nascido no âmbito da cirurgia cardíaca, a partir da percepção das mães. O estudo enveredou pelo paradigma qualitativo de orientação fenomenológica, segundo a metodologia preconizada por van Kaam. Foram realizadas dez entrevistas não-estruturadas a mães de recém-nascidos submetidos a cirurgia cardíaca com idades até vinte e oito dias, hospitalizados na UCIP e que foram visitados pelas mães por mais de três dias. A experiência de vinculação das mães que participaram no estudo foi determinada pelo confronto com o bebé real, pelos factores que promovem ou dificultam a interacção com o recém-nascido UCIP e pelas inquietações maternas.

Palavras-chave: Vinculação mãe – recém-nascido; cardiopatia congénita e UCIP.

 


 

 

ESTUDO DOS FACTORES DE RESILIÊNCIA EM ENFERMEIROS

Nuno Álvaro C. Murcho
Enf.º Chefe do IDT, IP, Director do CRI do Algarve/IDT, IP, Licenciado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, Mestre e Doutorando em Psicologia na especialização em Psicologia da Saúde (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

Saul Neves de Jesus
Professor Catedrático de Psicologia na FCHS – Universidade do Algarve, Licenciado em Psicologia, Doutor em Ciência da Educação (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.);

José Eusébio Palma Pacheco
Professor Adjunto da Escola Superior de Saúde – Universidade do Algarve, Vogal do CD. da ARS do Algarve, IP, Licenciado em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, Mestre e Doutor em Psicologia na especialização em Psicologia da Saúde (Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.)

 

 

RESUMO

O objectivo desta pesquisa é estudar os factores de resiliência em enfermeiros, e utilizamos no seu desenvolvimento uma abordagem mista, qualitativa e quantitativa, exploratória, descritiva, transversal e não experimental, com uma amostra de conveniência de 20 enfermeiros do Hospital de Faro, EPE. Foram aplicadas três escalas para avaliar o optimismo disposicional, a resiliência-estado e a vulnerabilidade ao stresse, e um guião semi-estruturado para a entrevista, com a finalidade de determinarmos os factores relacionados com a resiliência nestes profissionais. Os resultados desta investigação levam-nos a concluir que os participantes mais resilientes apresentam maior optimismo disposicional e menor vulnerabilidade ao stresse, e que existem factores, que diferenciam os participantes menos resilientes relativamente aos mais resilientes.

Palavras-chave: enfermeiros, factores de resiliência, resiliência-estado, optimismo disposicional, vulnerabilidade ao stresse.

 


 

 

O STRESS NOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE: O CASO DAS EQUIPAS DE ENFERMAGEM NUM HOSPITAL CENTRAL

 

Regina Maria Lopes Gomes

Licenciada em Enfermagem (2003), Mestre em Administração Pública (2009).

 

RESUMO

A presente dissertação tem como objectivos identificar o nível de stress existente nos grupos de profissionais de enfermagem do Centro Hospitalar de Coimbra, identificar as situações indutoras de stress e, finalmente, identificar as estratégias utilizadas por estes grupos de profissionais de saúde para lidar com situações de stress.
Os resultados obtidos estão de acordo com diversos estudos já realizados nesta área, verificando-se que os níveis de stress variam em função do serviço, da idade, do género, do tempo de exercício de funções, do tempo de permanência no mesmo serviço e do regime de horário laboral. No âmbito deste estudo foram identificados os factores de stress dominantes e as estratégias de coping mais utilizadas.


Palavras-chave: stress/stress ocupacional, coping, burnout, profissionais de enfermagem, enfermagem

 


 

 

A ENFERMAGEM NO CONTEXTO DA ASSISTÊNCIA EM PORTUGAL ATÉ AO INÍCIO DO SÉCULO XVI

Luís Lisboa Santos
Doutorando em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa

 

RESUMO

Percorrendo mais de três séculos após a independência de Portugal, através de um processo hipotético–dedutivo, a partir de funções específicas de carta régia de 1502 para enfermeiro, tenta – se identificar o papel na assistência aos enfermos nas várias instituições existentes nesse período. Centralizado na História da Assistência Medieval, enquadra na sua etapa final aspectos da Idade Moderna, no período Renascentista.

Palavras-chave: História de Enfermagem, História de Enfermagem Medieval, História das Instituições de Assistência em Portugal