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SUMÁRIO

  • A Broncofibroscopia em Pediatria - Qual a Intervenção do Enfermeiro
  • Doença de alzheimer: da prevenção ao tratamento
  • ENTRAR Vivo na Morte  - Reflexão ética acerca do papel do enfermeiro junto ao doente terminal e sua família
  • Avaliação da satisfação das puérperas nos cuidados de saúde no parto
  • Situações Indutoras de Stress no trabalho dos Enfermeiros
  • Evolução da rede de cuidados continuados integrados em Portugal

EDITORIAL
A Ordem dos Enfermeiros realizou um debate sobre a integração do ensino de enfermagem no subsistema universitário. Ainda bem que o fez.
Esta discussão é relevante não apenas por ser importante para a afirmação e desenvolvimento da Enfermagem enquanto disciplina do conhecimento, mas também porque é necessário que esta seja uma reflexão da profissão.
A OMS refere que para trabalhar em conjunto é necessário formar em conjunto. Uma equipa funciona tanto melhor quanto melhor cada um dos seus elementos conheça o que se pode esperar de cada um dos seus pares. A criação de silos entre pares faz com que o trabalho seja destruturado e se perca o objetivo que é o bem estar das pessoas. O trabalho em saúde tem um caracter multidimensional onde cada profissão contribui com o seu conhecimento, a sua autonomia, a sua capacidade para produzir um resultado e é exatamente das sinergias que se podem obter neste trabalho de equipa que se pode maximizar o valor para o cliente.
Se são necessárias as sinergias para o cuidado elas devem ser iniciadas na formação inicial. Ora é exatamente no subsistema universitário que estão as disciplinas com as quais a enfermagem pode criar e desenvolver sinergias.
Claro que falta uma discussão que é politica. Primeiro a vontade de alterar o decreto lei 480/88 na parte em que integra o ensino de enfermagem ao nível do ensino politécnico retirando simplesmente essa norma. Depois á vontade de estruturar a rede de escolas.
Fica a questão . Teremos dois níveis de formação? Uma universitária e outra politécnica?
Não me parece que por aí venho mal ao mundo, com as engenharias acontece o
mesmo.
Claro que esta discussão é necessária e por isso lanço o desafio a todos os enfermeiros para que utilizem a Revista Sinais Vitais como plataforma para esta discussão.
Bom ano para todos

António Fernando S. Amaral, Enfermeiro
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