CATETERES VENOSOS PERIFÉRICOS COM SISTEMAS DE SEGURANÇA: DESAFIOS À SEGURANÇA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O SISTEMA DE SAÚDE PORTUGUÊS E SUA EVOLUÇÃO
EXEMPLO DE MAPEAMENTO ENTRE A NURSINGONTOS E A SNOMED-CT
A HUMANIZAÇÃO COMO FOCO NA ABORADGEM À PESSOA EM SITUAÇÃO CRÍTICA EM CONTEXTO DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
UTILIZAÇÃO DA NORMA DE TRANSIÇÃO DE CUIDADOS PARA A QUALIDADE DA PASSAGEM DE TURNO EM ENFERMAGEM
RACIOCÍNIO CLÍNICO COMO FERRAMENTA FUNDAMENTAL NO PROCESSO DE ENFERMAGEM: APLICAÇÃO A UM SERVIÇO DE URGÊNCIA
SUMÁRIO
A Revista Sinais vitais completa 27 anos de dedicação aos Enfermeiros, valorizando-os e alertando, sempre de forma isenta, os poderes públicos para a importância e relevância que têm no seio da equipa de saúde. Desde sempre que alertámos para a falta de recursos humanos na saúde e no que isso poderia representar em termos de mortes evitáveis, em termos da incidência de complicações como as lesões por pressão, alto número de infeções etc. Continuamos, apesar disso, a manter um baixo número de enfermeiros, para as exigências de um população mais envelhecida e, portanto mais vulnerável, muitos deles a viver em suas casas (o que é bom), mas a serem cuidados por outros idosos em condições quantas vezes degradantes e pouco dignas para quem viveu e trabalhou.
Ao longo destes anos, da revista, sempre defendemos a necessidade de haver uma mudança de paradigma que centre as políticas de saúde, não nas organizações, mas nas pessoas, reconhecendo que a medicina curativa não é mais a cura de todos os males e que é necessário apostar em políticas que valorizem mais o cuidado das pessoas, de modo a que, mesmo continuando doentes, se possam sentir bem e dignificados, enquanto seres humanos. O mundo em que vivemos está marcado pelo aumento da vulnerabilidade, por isso temos que pensar a nossa ação a partir da fragilidade do ser humano e da sua finitude, mais do que a partir de uma filosofia do poder e da vontade de poder que tem caraterizado a mentalidade dos profissionais querendo dominar o homem e a própria humanidade e que tem contaminado muitas práticas no quadro da medicina, da saúde e também do enfrentamento da própria doença.
A pandemia trouxe à evidência esta realidade. Em Portugal como noutros países europeus, os enfermeiros foram vitais no controlo e na redução da mortalidade. No Reino Unido a mortalidade nas nursing homes onde existiam mais enfermeiros a mortalidade foi muito menor do que entre as instituições onde esse número era menor.
Em Portugal o processo de vacinação está também a ser um bom exemplo do valor que tem a profissão e os seus profissionais, pena é que apenas se fale de quem tratou da logística e não dos que sacrificaram horas e horas de serviço para garantir que tudo corria bem.
Fica aqui, neste momento, um agradecimento a todos pelo trabalho e pela confiança que têm depositado na Revista Sinais vitais que também foi afetada pela pandemia e que neste momento vive com algumas dificuldades para cumprir o compromisso de dignificar a profissão e de contribuir para valorizar os enfermeiros através das formações que oferece. Somos a única empresa privada de formação, constituída exclusivamente por enfermeiros e que tem toda a sua formação creditada inclusivamente a formação em suporte avançado de vida. Investir na formação é uma exigência das profissões onde o conhecimento é uma matéria prima. Invista na sua profissão, forme-se na Formasau formação e saúde lda.
António Fernando S. Amaral, Enfermeiro
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