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AJUSTAMENTO A MÁS NOTÍCIAS NA PESSOA COM DOENÇA ONCOLÓGICA
Adjustment to bad news in person with oncological disease
Ajuste a malas noticias en persona con enfermedad oncológica
Edgar Manuel Rodrigues Coelho; Rafael António Pinheiro Ribeiro; Lidziya Lahunionak; Cândida Rosalinda Exposto Costa Loureiro

SEQUÊNCIA ESTRUTURADA DE PROCEDIMENTOS CUIDATIVOS HUMANITUDE: VALIDAÇÃO POR PERITOS
Structured Sequence of Humanitude Care Procedures: experts’ validation
Secuencia Estructurada de los Procedimientos de Cuidado de Humanitude: validación por expertos
Liliana Vanessa Lúcio Henriques; Rosa Cândida Carvalho Pereira de Melo; Luísa Maria Correia de Azevedo D´Espiney

OBESIDADE E OBSTIPAÇÃO NA AMEAÇA DE PARTO PRÉ-TERMO: RELATO DE CASO
Obesity and Constipation in the Threat of Preterm Childbirth: Case reports
Obesidad y Estreñimiento ante la Amenaza del Parto Prematuro: Reporte de un caso
Alexandra Sofia Ablú Barão; Maria Otília Brites Zangão; Maria Alice Abreu Casaca Cleto

POPULAÇÃO COM COVID-19 NUM SERVIÇO DE URGÊNCIA PEDIÁTRICA: EXPERIÊNCIA DE UM ANO DE PANDEMIA
COVID-19 Population in a Pediatric Emergency Department: One Year of Experience during a Pandemic
Población con COVID-19 en un Servicio de Urgencias Pediátricas: Experiencia de un Año de Pandemia
Rosário Almeida; Ana Gonzalez; Ana Guerreiro; Inês Caixado; Iolanda Santos; Ivo Margarido; Joana Lage; Mónica Calderon; Nuno Antunes; Pedro Silvestre; Rita Tito; Sara Fonseca; Sara Lobo; Sílvia Rosado; Sónia Fernandes

ANSIEDADE DOS ENFERMEIROS DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIA FACE À COVID-19
Anxiety levels of nurses in the emergency department facing the COVID-19
Ansiedad de los enfermeros de un servicio de urgencia frente a la COVID-19
Rui Novais; Sónia Moreira

CONSEQUÊNCIAS DA PANDEMIA COVID 19 NA SAÚDE MENTAL DOS IDOSOS
Consequences of covid 19 pandemic on elderly mental health
Consecuencias de la pandemia covid 19 en la salud mental de los ancianos
Ana Dias; Maria Costa; Amorim Rosa

EDITORIAL
As profissões da saúde, incluindo a enfermagem, têm desempenhado papéis relevantes nos grandes momentos da história, tendo como principais marcos a guerra da Crimeia, quando Florence Nightingale veicula as primeiras concepções relacionadas com a investigação em enfermagem, como a promoção da saúde, a prevenção da doença e o cuidado dos doentes, passando pela descoberta da primeira vacina contra uma das doenças mais transmissíveis do mundo, a varíola, em 1796 por Edward Jenner, culminando, nos dias de hoje, com a pandemia de Covid19, que reforçou a importância no desenvolvimento tecnológico e científico, pois só a rápida introdução de uma vacina permitiu devolver a normalidade ao dia-a-dia das populações, tão necessário ao harmonioso desenvolvimento e bem estar individual.
O papel dos Enfermeiros na pandemia de Covid-19 foi preponderante, tendo-se constituído como um desafio sem precedentes para a profissão, por tratar-se de um uma doença nova, para a qual existia pouco ou nenhum conhecimento epidemiológico e clínico e que, dada a natureza do cuidado de enfermagem, colocou estes profissionais perante uma acrescida exposição biológica ao SARS-CoV-2.
Para atender à situação de emergência, foi necessário adotar medidas altamente restritivas da circulação de pessoas, o que trouxe consigo uma pandemia paralela. O distanciamento “social” e o lockdown provocaram situações económicas e sociais disruptivas, agravaram as desigualdades e criaram problemas de saúde mental não só aos mais vulneráveis, como crianças e idosos, mas também aos enfermeiros que, mais do que nunca, necessitam da sensibilidade ao nível organizacional que vise proteger o seu bem-estar emocional e resiliência pessoal, proporcionando-lhes ambientes de trabalho seguros e protegidos.
A Revista de Investigação em Enfermagem número 39 dá especial ênfase à investigação realizada por enfermeiros no âmbito da Covid-19. Esta doença abriu uma nova realidade e colocou os enfermeiros perante a necessidade de produzir conhecimento acerca dos novos desafios com que se depararam, sendo a observação o ponto de ligação onde se cruzam a investigação, a teoria e a prática. Este olhar crítico sobre a realidade e a necessidade de a melhor compreender, levam-nos a crer que a natureza do cuidado em enfermagem, ao providenciar esperança às pessoas e às comunidades, encorajando escolhas saudáveis e promotoras de saúde, facilitando processos de transição e de gestão dos recursos pessoais/ coletivos em matéria de saúde, transforma o mundo e é capaz de contribuir para criação de uma sociedade mais justa e equitativa para todos.

Rui Margato
Enfermeiro, CHUC, Conselho editorial da RIE
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