EDITORIAL

O tempo passa e a "Sinais Vitais" torna-se cada vez mais uma referência entre os enfermeiros.
É com evidente satisfação que verificamos um aumento progressivo do interesse por esta edição, que é uma prova inequívoca de que estamos a caminhar no sentido certo. Apesar dos obstáculos e dificuldades que vão surgindo, esse interesse dá-nos mais força e determinação no projecto em que nos empenhámos. Isso só é possível com a colaboração e a opinião de todos, demonstrando que a vitalidade existe entre os enfermeiros de todo o país, estimulando-nos, também, não só a manter a estrutura existente mas, e principalmente, em continuar a evoluir sempre para melhor.
A componente técnico-científica continua a ocupar um importante espaço e, a investigação é fundamental para qualquer ciência. Sem conhecimentos teóricos a metodologia científica não se pode aplicar mas, se não houver experiência, se esses conhecimentos nao forem aplicados na prática, é impossivel novos conhecimentos. Por isso colegas, avancemos sem receios para estudos de pesquisa, e divulguemo-los pois, a "criança para a andar também necessita de aprender".
O transplante de órgãos cria novas expectativas no mundo científico e na população em geral. Novas descobertas tornam o futuro mais risonho mas, as mentalidades nem sempre são fáceis de mudar e a vida não se compadece, frequentemente, com certos comportamentos e atitudes menos éticas. No nº 4 da "Sinais Vitais" daremos a conhecer, entre outros assuntos, uma opinião impor     tante relativamente ao RENNDA (registo nacional de não dadores) e alguns aspectos sobre uma teoria de enfermagem. Assuntos polémicos mas, deveras importantes, em que se torna imperativa uma reflexão.
Contamos ir registando, como até aqui, boa aceitação por parte de todas as áreas de enfermagem, a quem agradecemos todo o incentivo recebido. Ambicionamos alcançar o melhor possivel em cada momento; por isso assentamos os pés em terreno sólido, fazendo de tal postura um lema e uma ética que nos garanta o avanço efectivo.