SAÚDE, DOENÇA E EDUCAÇÃO PARA A SAÚDE: UMA PRESPECTIVA
Autor
Isabel Maria Batista de Araújo (Enf. especialista em Enfermagem Médico Cirúrgica, Mestre em Educação: Especialidade em Educação para a Saúde, Escola Superior de Saúde de Vale do Ave, de Vila Nova de Famalicão)
Resumo
Sucessivas reuniões internacionais apelam à implementação de actividades de educação para a saúde, apoiando-se na evolução do conceito de saúde, como um recurso, um estado positivo de bem-estar individual e comunitário. Este trabalho teve como principal finalidade validar um instrumento de colheita de dados composto por questões abertas e fechadas, reportando-se este artigo apenas à análise das questões abertas. Com as mesmas pretendíamos identificar concepções de saúde/doença e educação para a saúde expressas por estudantes do ensino superior que frequentavam cursos da área da saúde. Dadas as características em que esta análise se desenvolveu, insere-se no âmbito da investigação de natureza descritiva enquadrada no paradigma qualitativo. A nossa amostra foi composta por 61 estudantes da licenciatura em Enfermagem que frequentavam o 2º ano de formação. Recorremos à análise de conteúdo para tratamento da informação. Dos discursos dos nossos participantes emerge uma tendência clara da definição de saúde preconizada pela OMS (1946) como “um estado de bem-estar físico mental e social, e não apenas ausência de doença ou enfermidade” (cit in González, 1998:6). Saúde foi peremptoriamente relacionado com o bem-estar e a doença como um desequilíbrio, ambos com repercussões em diferentes dimensões. A Educação para a Saúde deve esclarecer o indivíduo ou população, com a finalidade de promover a saúde e evitar determinadas doenças.
Palavras-chave
Saúde; Doença; Educação para a Saúde