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ACOLHER EM CASA O UTENTE DEPENDENTE COM AFECÇÃO NEUROCIRÚRGICA: VIVÊNCIAS DA FAMÍLIA/ PESSOA SIGNIFICATIVA

Trabalho premiado pela Comissão de Fomento da Investigação em Cuidados de Saúde, Ministério da Saúde P.I. nº 7/2007

Ana Filipa Bentes Pinto
Pós-graduada em Cuidados Paliativos, Enfermeira Graduada - Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital S. José) - Serviço de Neurocirurgia.

Márcia Isabel Sardinha Carranca
Pós-graduada em Cuidados Paliativos, Enfermeira Graduada - Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital S. José) - Serviço de Neurocirurgia.

Marta Alexandra Ribeiro Brites
Licenciada em Enfermagem. Enfermeira no Centro Hospitalar de Lisboa Central (Hospital S. José) - Serviço de Neurocirurgia.

 

Resumo

Perante a imprevisibilidade das altas hospitalares, cada vez mais precoces, a preparação para alta que é feita aos cuidadores informais de utentes dependentes do foro neurocirúrgico é redutora, conduzindo à necessidade, muitas vezes abrupta, de assumirem papéis para os quais não estão preparados.

Assim, o objectivo geral deste estudo é compreender como é que a família/pessoa significativa vivenciou o regresso a casa do doente dependente com afecção neurocirúrgica. A metodologia utilizada neste trabalho foi a qualitativa, através da realização de 7 entrevistas semiestruturadas e a análise dos dados segundo o método de Análise de Conteúdo de Bardin.

Após a realização do estudo pudemos concluir que a ausência de preparação para alta e de alternativas ao regresso a casa, assim como a inexistência de recursos que facilitassem o cuidar do utente com alterações tão específicas como o doente neurocirurgico, são os principais problemas vivenciados pelos familiares cuidadores.

Palavras-chave: Vivências, família, alta, dependência