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Sinais Vitais 82

Janeiro 2009

 

 

Sumário

Editorial
Impacto da relação de cuidados na prática clínica

Actualidade

Entrevista
Projecto Teleenfermagem / enfermagem no cuidar

 

Ciência e técnica
O Enfermeiro numa unidade de Hemodiálise

Resposta da pessoa à doença em Medicina Intensiva

Validade do Peso Declarado

 

Opinião
Diagnóstico de Enfermagem: Um confronto inevitável... com a prática!

Sistemas de informação

Produção de indicadores de qualidade: a enfermagem que queremos evidenciar

 

Ciência e técnica

Os idosos e o stress dos cuidadores

Ciência e técnica

Feridas crónicas : modulação da actividade das proteinases

O essencial sobre...

Agulha intra -óssea: uma alternativa ao aceso venoso

 

Vivências

A hora é de (re )partir...

 

 

Editorial

IMPACTO DA RELAÇÃODE CUIDADOS NA PRÁTICA CLÍNICA

O processo de tratamento é muito influenciado pela qualidade e características das interacções entre quem trata e quem é tratado. As características desta interacção envolvem empatia, carinho, amor, cuidado, confiança, confidência, credibilidade, honestidade, expectativa, cortesia, respeito e comunicação.

Combinando estes elementos com a definição do Instituto Samueli para informação biológica sobre tratamento, temos uma compreensão mais completa do conceito como aquele processo de recuperação, reparação, renovação e transformação física, mental, social e espiritual que aumentam ou potenciam o todo... O tratamento é portanto um processo emergente de todo o sistema e pode ou não envolver a cura. O papel de quem trata não é específico para criar uma disciplina, as guidelines para inquirir ou estabelecer relações de tratamento têm de transcender as fronteiras disciplinares.

No entanto, e mesmo assim, cada disciplina tem à partida o seu foco de atenção e forma de conceptualizar esta relação que contribui para uma perspectiva única. A Associação Americana de Enfermagem há muito que define enfermagem como a abordagem, diagnóstico e tratamento das respostas humanas a actuais ou potenciais problemas de saúde, combinando a arte de tratar e a ciência dos cuidados de saúde.

A enfermagem está pois enraizada na filosofia e ciência dos cuidados humanos, sendo o seu propósito “pôr o doente nas melhores condições para que a natureza actue sobre ele”.

Nas várias disciplinas da saúde existe um suporte tanto teórico como empírico para afirmar que a relação entre profissionais e os utentes é uma componente importante da prática clínica. O que não é uniforme em todas as disciplinas é o ênfase relativo nesta relação como sendo integrante de ambos os processos e resultados da prática clínica.

Na enfermagem, o enfoque colocado na pessoa como um todo e na relação entre enfermeiro e o utente são ambas centrais e primárias. Existem diversas razões para evidenciar uma relação de impacto positivo na intervenção dos enfermeiros, no entanto a enfermagem como profissão está a ser desafiada por uma diminuição enorme no recrutamento de enfermeiros. Umas das principais razões que se aponta para esse facto são apenas motivos económicos. Ora o processo de substituição de enfermeiros por outros não enfermeiros já aconteceu em diversos países da Europa e nos Estados Unidos com consequências graves para a saúde das populações. Nesta fase é importante que as nossas organizações de classe (Ordem e Sindicatos) se posicionem junto da tutela e das populações, com dados (indicadores) para demonstrar que há uma correlação positiva forte entre relações de cuidar/tratar e os resultados dos tratamentos efectuados por enfermeiros.

Na Revista Nº 82 temos oportunidade de ler artigos que se preocupam com a produção de indicadores que identificam o impacto da intervenção dos enfermeiros; com a resposta da pessoa à doença numa unidade de cuidados intensivos e na unidade de hemodiálise; com os aspectos ligados ao stress do cuidador e ao tratamento de feridas. É ainda possível ler na rubrica Entrevista a experiência de um grupo de colegas que têm em desenvolvimento um projecto no âmbito da TeleEnfermagem, onde se salientam as potencialidades das novas tecnologias no cuidar em enfermagem e a definição da área disciplinar na teleconsulta. Na rubrica Vivências damos a conhecer o contributo de colegas da ESEnfC no âmbito da formação no complemento de formação em Cabo Verde.

Como terão oportunidade de dar conta a Revista Sinais Vitais operou uma pequena mudança no layout, no papel e nas rubricas. Esperamos que seja do vosso agrado.

Carlos Margato, Enfermeiro
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ENTREVISTA COM O GRUPO DO PROJECTO TELEENFERMAGEM/ ENFERMAGEM NO CUIDAR
Entrevista da responsabilidade de Carlos Margato

Esta entrevista decorreu no espaço cidadania da Sede da Secção Regional Centro da Ordem dos Enfermeiros, onde os nossos entrevistados nos receberam, no início de mais uma das suas reuniões.

Participaram na entrevista quatro dos seis elementos do grupo.

A entrevista tinha como finalidade conhecer o grupo de Projecto Teleenfermagem / Enfermagem no Cuidar, percebendo quais as motivações que presidiram ao seu desenvolvimento e conhecer o processo, os resultados obtidos e perspectivas futuras.

Elementos que constituem o grupo

O grupo é constituído por enfermeiros que desempenham funções ao nível da gestão operacional e intermédia em instituições prestadoras de cuidados da Região Centro do País. Frequentaram o 1º curso de Liderança para a Mudança em 2007/2008, patrocinado em parceria pela Ordem dos Enfermeiros e pelo Conselho Internacional de Enfermeiros, a saber:
Amilcar Henriques de Carvalho – Enfermeiro • Supervisor dos HUC;
Esperança Jarró – Enfermeira Chefe dos HUC;
Cristina Murta Miguéns – Enfermeira chefe do Centro de Saúde da Figueira da Foz;
Porfírio Martins Canilho - Enfermeiro Supervisor dos HUC;
Luísa Maria Verdete Azevedo – Enfermeira chefe do Hospital Distrital da Figueira da Foz, a exercer o cargo de Enfermeira Directora;
Maria Eugénia Morais Jerónimo – Enfermeira Supervisora do CHC - Hospital Pediátrico. 

Como surge o grupo?

O grupo surge da necessidade de responder a uma das exigências do Curso de Liderança que prevê para a sua concretização o desenvolvimento de um projecto em equipa que demonstre ser relevante no âmbito dos cuidados de saúde em geral e dos cuidados de enfermagem em particular.

O que é a teleenfermagem e como pode ser implementada no cuidado à pessoa?
É muito importante clarificar que no entendimento dos elementos do grupo, teleenfermagem não é uma nova vertente da enfermagem ou dos cuidados, mas antes uma forma diferente de os levar à prática, englobando um conjunto de técnicas susceptíveis de ser aproveitadas para a concepção e exploração de soluções mais vantajosas para os clientes, os profissionais e as organizações de saúde. A teleenfermagem não se refere à comunicação de informação entre enfermeiros, que pode ser realizada utilizando suportes de papel, via telefone, ou mail ou Internet mesmo com recurso a câmaras. Quando falamos de teleenfermagem referimo-nos a uma arquitectura que tenha em consideração um modelo integrado da gestão da informação e conhecimento sobre a situação do doente, suportado por uma opção estratégica na oferta de cuidados de qualidade, na gestão efectiva das capacidades de enfermagem e eficiência de meios dos Hospitais e dos Centros de Saúde.

 


 

O ENFERMEIRO NUMA UNIDADE DE HEMODIÁLISE

Cláudia Marisa Pedro Serrano
Enfermeira Graduada Centro Hospitalar de Lisboa Zona Central, Bloco Operatório Serviço 5

Pedro Miguel Dias Ferreira Pires
Enfermeiro Graduado Hospital de Santa Maria, Cirurgia 1

Resumo
A Insuficiência Renal, quer de natureza aguda ou crónica, pode levar o doente a ter de efectuar hemodiálise. O Enfermeiro é o profissional responsável pelo acompanhamento do doente durante o tratamento e pela realização da circulação extracorporal.
A hemodiálise, apesar de ser uma técnica ainda recente na história da medicina, tem vindo a evoluir cada vez mais e em muito veio melhorar a qualidade de vida dos doentes com insuficiência renal. O enfermeiro é o profissional de saúde que acompanha mais de perto os doentes em tratamento de hemodiálise, sendo responsável pelo estabelecimento, qualidade e segurança de todos os procedimentos realizados.
Apesar de haver unidades de hemodiálise tanto na maioria das nossas instituições hospitalares, como no sector privado; poucos trabalhos de enfermagem foram ainda realizados nesta área. Por este motivo decidimos efectuar este artigo teórico, que possa ajudar os profissionais de enfermagem que exercem ou desejam iniciar funções nesta área tão específica.
Deste modo iremos descrever sumariamente todos os aspectos relacionados com a técnica de hemodiálise, dando especial ênfase aos cuidados de enfermagem desenvolvidos.

 


 

RESPOSTA DA PESSOA À DOENÇA EM MEDICINA INTENSIVA

Carla Marisa Ferreira Gomes

Licenciada em Enfermagem, Enfermeira no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Infante D. Pedro, E.P.E. - Aveiro
Natália da Conceição Martins Rodrigues Fernandes
Licenciada em Enfermagem, Enfermeira Graduada no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Infante D. Pedro, E.P.E. – Aveiro

Resumo
O presente artigo resulta da concretização de um estudo de caso realizado no Serviço de Medicina Intensiva do Hospital Infante D. Pedro, E.P.E., Aveiro, abordando a temática, que resposta poderá, a pessoa doente em Medicina Intensiva, dar à sua doença?A pessoa doente em Medicina Intensiva encontra-se, na maioria das vezes, totalmente dependente nas suas Necessidades Humanas Fundamentais face aos tratamentos invasivos, que se prolongam por vezes por um longo período.
Para a elaboração do presente artigo, fez-se um levantamento das Necessidades Humanas Fundamentais que se encontram alteradas na pessoa em estado crítico segundo o modelo teórico de Virgínia Handerson, tendo como suporte a pesquisa bibliográfica, a análise dos dados clínicos e a prática diária de enfermagem.
Procedeu-se à análise da evolução clínica da pessoa doente, e em função das suas manifestações de dependência foram abordadas as intervenções de enfermagem para cada necessidade.
Dada a gravidade da situação e tendo um tempo de internamento prolongado e com vários retrocessos na evolução clínica, a pessoa doente apresenta-se no final do internamento em Medicina Intensiva, com ventilação espontânea e oxigénio suplementar, apirética, com controle da eliminação intestinal, com bom estado nutricional, pele integra e mucosas hidratadas, respondendo sempre que solicitada, orientada no tempo e no espaço. Desta forma, tal como afirma (COLLIÈRE, 1999, p.227), o Cuidar está inerente às Necessidades Humanas Fundamentais para a sobrevivência da vida humana: o Cuidar de si, o Cuidar do outro e ser Cuidado.
“Cuidar, é ajudar a viver”.

Palavras-chave: Necessidades Humanas Fundamentais, Pessoa Doente, Resposta, Cuidar

 


 

VALIDADE DO PESO DECLARADO

Pedro Miguel Lopes de Sousa
Enf. nível I nos HUC, licenciado em Enfermagem e mestrando em Psicologia Pedagógica

Resumo:
Neste estudo foi aferida a validade do peso auto-declarado comparando-o com o peso objectivamente medido em 193 indivíduos de Viseu e Coimbra. Esta investigação de índole correlacional teve em conta os efeitos da idade, sexo, localidade, altura e IMC na estimativa do peso. Os resultados indicam que o peso auto-declarado é consideravelmente exacto mesmo entre os indivíduos obesos, sendo irrisória a influência das demais variáveis. Assim se confirma, para a amostra analisada, a validade do peso auto-declarado em investigações epidemiológicas, podendo olvidar-se a sua mensuração sem prejuízos para os resultados finais.

Palavras-chave: Peso auto-declarado, peso medido.

 


 

DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM - UM CONFRONTO INEVITÁVEL... COM A PRÁTICA!

Zélia Patrícia da Piedade Ferreira

Resumo
A Enfermagem não pára! Está em constante mudança, rumo à sua autonomia enquanto profissão e, para tal, os conhecimentos e a prática devem estar intimamente interligados. A construção precisa de diagnósticos pode ser um caminho orientador no sentido da evolução da Enfermagem, principalmente quando se reúnem saberes e se buscam novos horizontes.
Um diagnóstico categoriza as respostas dos seres humanos, que per si são autênticos, exclusivos e complexos, logo as tentativas de diagnosticar em Enfermagem são tão exaustivas, trabalhosas e exigentes. Esta é uma grande responsabilidade para os profissionais de Enfermagem, tanto que o processo está a decorrer e já são visíveis os exíguos reflexos positivos na prática do cuidar.

Palavras-chave: Diagnósticos, CIPE, NANDA, Cuidar, Autonomia, Enfermagem.

 


 

PRODUÇÃO DE INDICADORES DE QUALIDADE A ENFERMAGEM QUE QUEREMOS EVIDENCIAR

Resumo
Com este artigo propomos uma reflexão sobre a produção de indicadores de qualidade com grande centralidade na discussão sobre o foco da enfermagem. Portanto, um debate sobre o tema a montante desses mesmos indicadores. Neste sentido, a produção de indicadores será sempre o fim de linha de um processo que tem a ver com a intencionalidade da acção profissional dos enfermeiros junto dos cidadãos, onde será evidenciada a sua utilidade social. A partir do modelo exposto, o mesmo será dizer, a partir da teoria de enfermagem, seleccionamos e reflectimos sobre um conjunto de focos de atenção (entre outros possíveis) que entendemos serem significativos e representativos para o exercício profissional dos enfermeiros, a partir dos quais fará muito sentido produzir indicadores de qualidade. No essencial, este trabalho tem como propósito explanar um conjunto de ideias centrais sobre o que nos parece ser importante quando falamos na produção de indicadores que dêm visibilidade ao exercício profissional dos enfermeiros.

Palavras-chave: transições; processo de enfermagem; foco de atenção; acção intencional dos enfermeiros; indicadores de qualidade.

 


 

CONGRESSO NACIONAL DE ENFERMAGEM DE REABILITAÇÃO

Decorreu em Coimbra nos dias 9 e 10 de Dezembro, o Congresso Nacional de Enfermagem de Reabilitação, que juntou cerca de 500 enfermeiros especialistas em Enfermagem de Reabilitação e enfermeiros que frequentam os Cursos de Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem de Reabilitação. Este Congresso, organizado pela Associação Portuguesa dos Enfermeiros de Reabilitação (APER), já considerado pela organização como um enorme sucesso, superou todas as expectativas e veio possibilitar a troca de experiências e partilha de conhecimentos específicos nesta importante área de Enfermagem.

 


 

OS IDOSOS E O STRESS DOS CUIDADORES

Rui Manuel Jarró Margato
Enfermeiro nível I nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Mestrando de Ciências da Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa

Tânia Catarina Saraiva de Oliveira
Enfermeiro nível I nos Hospitais da Universidade de Coimbra. Mestrando de Ciências da Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa

RESUMO
Com o crescente envelhecimento demográfico, a família assume a responsabilidade de cuidar dos idosos. A dependência do indivíduo origina alterações nas relações familiares, profissionais e sociais, implicando mudanças radicais no estilo de vida, com a reformulação de projectos e objectivos. Esta situação é originadora de stress nos elementos da família, principalmente nos prestadores de cuidados.

Palavras-chave: envelhecimento, cuidadores; stress.

 


 

FERIDAS CRÓNICAS MODULAÇÃO DA ACTIVIDADE DAS PROTEINASES

Elsa Cristina Paz Carvela Menoita
Enfermeira com Pós-Licenciada de Especialização em Enfermagem de Reabilitação em Enfermagem; Mestre em Gestão Avançada de Recursos Humanos e Pós-graduada em Gestão Integrada nos Serviços de Saúde

RESUMO
O conhecimento dos processos fisiológicos envolvidos na cicatrização de feridas é essencial para os profissionais. É não só fundamental identificar os principais processos celulares e moleculares da cicatrização, como compreender as diferenças fundamentais entre feridas agudas e crónicas. Apesar de uma preparação do leito da ferida crónica adequada usar métodos padronizados algumas falham na cicatrização ou cicatrizam lentamente devido a uma fase inflamatória não resolvida. O tratamento bioactivo conduz à reversão de alguns defeitos celulares e moleculares que existem nas feridas crónicas, permitindo (re)iniciar a cicatrização.

Palavras-chave: feridas crónicas, proteinases, pensos bioactivos

 


 

AGULHA INTRA-ÓSSEA UMA ALTERNATIVA AO ACESSO VENOSO

Cristina Maria Cabral Isidro Gomes
Enfermeira Graduada do Serviço de Urgência, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE

Lídia Maria Martins Gomes
Enfermeira Nível I do Serviço de Urgência, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE

Maria Manuela Correia Barroso
Enfermeira Graduada com Pós Licenciatura de Especialização em Enfermagem Médico-Cirúrgica do Serviço de Urgência, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE

Sílvia Liliana da Silva Mendonça Teixeira
Enfermeira Graduada do Serviço de Urgência, Centro Hospitalar de ila Nova de Gaia/Espinho, EPE

Resumo
A Agulha Intra-Óssea Pediátrica foi concebida para ser utilizada como alternativa ao acesso venoso em situações de emergência, sendo uma via de administração rápida, segura e eficaz para fármacos, fluidoterapia e derivados de sangue. A rapidez de acção do fármaco e a sua concentração plasmática é similar quando administrado por acesso venoso central ou periférico. O dispositivo da agulha é de utilização única, deve ser mantido apenas durante 24 horas e deve ser restrito a profissionais de saúde devidamente qualificados.


Palavras-chave: Agulha Intra-Óssea; Pediatria; Emergência; Terapêutica.

 


 

A HORA É DE (RE)PARTIR...

José Carlos Amado Martins, RN, MS, PhD
Especialista em Enfermagem Médico-Cirúrgica, Professor Adjunto na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra
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Sábado, 3 de Janeiro de 2009

A hora é de (re)partir. O destino é a República de Cabo Verde, ilha de Santiago, cidade da Praia (capital).
O objectivo é, durante três semanas, leccionar a Unidade Curricular (UC) de Urgências e Emergências aos enfermeiros do Curso de Complemento de Licenciatura em Enfermagem (CCLE) da Universidade de Cabo Verde (UNICV), ao abrigo da parceria existente entre esta Universidade e a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC), onde desenvolvo as minhas actividades como Professor Adjunto na Unidade Científico-Pedagógica de Enfermagem Médico-Cirúrgica.
O projecto de parceria entre a ESEnfC e a UNICV começou a desenhar-se à bastante tempo, muito graças ao espírito empreendedor de quem tem gerido os destinos de ambas as instituições.