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A COMUNICAÇÃO ENFERMEIRO-DOENTE COMO ESTRATÉGIA PARA ALÍVIO DO SOFRIMENTO NA FASE TERMINAL DA VIDA: UMA REVISÃO DA LITERATURA

 

Ana Isabel Gouveia de Almeida
Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL

Carmen Sofia Pinto Ferreira
Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL

Margarida Medeiros Cordeiro Lança
Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL

Mariana Catarina da Silva Rodrigues
Estudantes do Curso de Licenciatura em Enfermagem da ESEL

César João Vicente da Fonseca
Enfermeiro Graduado CHLN, Assistente na ESEL, Mestre em Comunicação e Saúde, Investigador na UI&DE.

Teresa Rebelo
Professora-Coordenadora da ESEL e Investigadora da UI&DE

 


Resumo

O presente artigo consiste numa revisão sistemática da literatura, centrada na temática das necessidades de comunicação dos doentes em fim de vida e seus familiares como forma de diminuir o sofrimento dos mesmos.

Objectivo: Identificar as principais necessidades de comunicação dos doentes em fase terminal e seus familiares, bem como compreender de que forma a comunicação pode ser uma estratégia para o alívio do sofrimento.

Metodologia: Para a elaboração do presente trabalho utilizámos a metodologia PI[C]OD e foram seleccionados 8 artigos de investigação, de uma amostra inicial de 110, retirados da ProQuest e EBSCO.

Resultados: As necessidades principais do doente terminal e da sua família são a gestão da dor e do sofrimento, bem como a necessidade da comunicação, como sendo um contributo para o alívio do sofrimento.

Porém, a necessidade de comunicação nem sempre é valorizada ou satisfeita correctamente, visto que muitos enfermeiros sentem dificuldades em comunicar com os doentes e suas famílias nesta fase do ciclo de vida.

Conclusões: Através da realização desta revisão sistemática da literatura foi-nos possível perceber que os enfermeiros deveriam desenvolver e aprofundar as suas competências comunicacionais, de forma a responder às necessidades dos doentes e suas famílias. Concluímos ainda que a comunicação no âmbito dos cuidados paliativos deve ser a base da relação enfermeiro-doente, de forma a promover o alívio do sofrimento e uma morte digna.

Palavras-chave: Cuidados paliativos, Enfermagem, Comunicação e Intervenções autónomas.