ALGUMAS QUESTÕES ÉTICAS COLOCADAS PELO DIAGNÓSTICO PRÉ-NATAL DE DOENÇAS DE MANIFESTAÇÃO TARDIA
Paula Alexandra A. R. Marques
António Joaquim A. T. de Oliveira
RESUMO
Provavelmente nenhuma área das Ciências da Vida registou um progresso e uma expansão tão rápidos e tão marcantes, nas últimas décadas, como a genética. Os mais recentes e explosivos desenvolvimentos da genética apresentam reflexos e colocam questões e dúvidas importantes em áreas como a biologia, a saúde, a filosofia e a ética, mas também na economia, no direito e mesmo na política. Analisar e estabelecer, à luz de um amplo conjunto de áreas do saber, os poderes e os limites da genética parece ter-se tornado um dos maiores desafios, e focos de polémica, da actualidade. Neste contexto, parece-nos pertinente reflectir sobre algumas questões éticas que se podem colocar aos profissionais, e à sociedade em geral, quando falamos do tema do diagnóstico pré-natal de doenças de manifestação tardia.
PALAVRAS-CHAVE
Eugenia, Diagnóstico Pré-Natal, Doenças de Manifestação Tardia