MORTE DIGNA E CUIDADOS PALIATIVOS PERSPECTIVA ÉTICA
Gabriel Rodriguez Enfermeiro nível 1, Serviço de Urologia/ Hemato Oncologia, Hospital Central do Funchal.Pós graduação em Filosofia Bioética pela Universidade Católica Portuguesa
Luísa Pereira
Enfermeira nível 1, Centro de Saúde Ribeira Brava. Pós graduação em Filosofia Bioética pela Universidade Católica
RESUMO
Cada vez mais morre-se nos hospitais, longe daqueles que nos são queridos e representativos. Ao longo de muitos anos, o objectivo primordial dos hospitais foi o de tratar a doença, sendo a morte encarada como uma derrota para os profissionais de saúde, que durante muito tempo foram formados no pris-ma do domínio sobre a doença, com o recurso a aparelhos e técnicas cada vez mais sofisticadas. Muitas das vezes, a função dos profissionais acabava quando já não havia mais nada a fazer para devolver a saúde ao doente. Actualmente, e com o aumento do número de doentes com Cancro assim como dos doente com Sida, a realidade é um pouco diferente, nomeadamente com o “aparecimento” e aperfeiçoamento da medicina paliativa, que teve como grande impulsionadora nos últimos tempos a bem conhecida Cecily Saunder`s, com a qual tentamos cada vez mais contribuir para uma morte mais digna e mais humana do doente em fase terminal.
Palavras-Chave: Morte, Dignidade, Cuidar, Paliativos, Hospices.