CARACTERIZAÇÃO DO DOENTE APÓS EVENTO CRÍTICO
IMPACTO DA (IN)CAPACIDADE FUNCIONAL NO GRAU DE DEPENDÊNCIA NO AUTOCUIDADO
Fernando Alberto Soares Petronilho
Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Mestre em Ciências de Enfermagem – ICBAS; Doutorando em Enfermagem – Universidade de Lisboa e Professor Adjunto da Escola Superior de Enfermagem - Universidade do Minho
Maria Manuela Almendra Magalhães
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Mestre em Ciências de Enfermagem – ICBAS; Doutoranda em Enfermagem – Universidade de Lisboa e Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem - Universidade do Minho
Maria Manuela Pereira Machado
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Mestre em Educação para a Saúde – Universidade do Minho e Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem - Universidade do Minho
Maria de Nazaré Miguel Vieira
Enfermeira Especialista em Enfermagem de Reabilitação; Pós-Graduação em Bioética – Universidade Católica Portuguesa e Professora; Coordenadora da Escola Superior de Enfermagem - Universidade do Minho
Resumo
O presente estudo insere-se num paradigma quantitativo e teve como finalidade descrever o fenómeno do autocuidado, mais especificamente, um dos factores intrínsecos ao sujeito com maior impacto no grau de dependência do doente após evento crítico: a (in)capacidade funcional. Foi realizado entre Março e Junho de 2009, em instituições de saúde da Região Norte de Portugal, sendo a amostra constituída por 40 casos. De acordo com os resultados desta pesquisa os doentes apresentam grau de dependência elevado no autocuidado; os focos diferenciais mais significativos para a reconstrução da autonomia dos doentes inserem-se no domínio da actividade física, com particular relevância para transferir-se e andar; a capacidade funcional do doente para o desempenho das actividades inerentes ao autocuidado tem uma relação significativa com o grau de dependência no autocuidado.
Palavras-Chave: Autocuidado; Capacidade para o desempenho de actividades.