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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO RECÉM-NASCIDO COM CPAP NASAL


Ivete Rosária Almeida dos Milagres Monteiro
Enfermeira Graduada – UCIN – Hospital de Dona Estefânia; Licenciada em Enfermagem

Margarida Alexandra Lucas Brito
Enfermeira Graduada – UIA (Unidade de Intervenção Ambulatória) – Hospital de Dona
Estefânia; Licenciada em Enfermagem

Paula Cristina do Carmo Pereira
Enfermeira Graduada com Especialidade em Obstetrícia – Bloco de Partos – Hospital de Dona Estefânia; Licenciada em Enfermagem



RESUMO
A utilização do CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) nasal, que consiste na administração de ar comprimido frequentemente associado à administração de oxigénio, tem vindo a aumentar significativamente em neonatologia.
A sua utilização em crianças prematuras com síndrome de dificuldade respiratória contribuiu para diminuir o risco de barotrauma e de displasia broncopulmonar, conduzindo a uma melhor qualidade de vida para estas crianças. O CPAP promove a redução do colapso alveolar no final da expiração, o que leva a um aumento da capacidade residual funcional, reduz as áreas de atelectasia e diminui o shunt direito-esquerdo intrapulmonar. Cerca de 1/4 dos recém-nascidos que necessitaram de suporte ventilatório na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do HDE foram submetidos, a CPAP nasal. Este facto deve-se às vantagens inerentes a esta técnica ventilatória relativamente à ventilação invasiva, no tratamento da patologia respiratória do recém-nascido.