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A DOR CRÓNICA NÃO ONCOLÓGICA E A FAMÍLIA: UMA REVISÃO

Cristina Bárbara da Costa Freitas Pestana(1)

 

 

Resumo

Neste artigo apresenta-se uma revisão dos estudos produzidos sobre a dimensão familiar da dor crónica não oncológica, com a finalidade de conhecer o estado da arte sobre a temática.

Os estudos encontrados dividem-se em dois grandes grupos, reflectindo a reciprocidade e a dialecticidade da dimensão familiar do fenómeno doloroso. O primeiro estuda as consequências da dor crónica não oncológica na pessoa e na família; o segundo grupo procura identificar variáveis relacionadas com a família que poderão ajudar a explicar as respostas e o processo de adaptação da pessoa com dor.

A partir dos resultados obtidos é possível afirmar a necessidade de uma intervenção dos enfermeiros direccionada para a família da pessoa com dor crónica não oncológica, reconhecendo-a como parceiro fundamental para uma adequada e mais eficaz gestão da dor.

Palavras-chave: Dor crónica, Família, Enfermagem

(1) Professora na Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny. Licenciada em Enfermagem Médico-Cirúrgica. Doutoranda em Ciências de Enfermagem (Instituto de Ciências da Saúde/Universidade Católica Portuguesa).