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Sinais Vitais no 72 Maio 2007 |
EDITORIAL
Passou há pouco tempo mais um ano sobre uma data fundamental para os Portugueses. A revolução pacífica de há 33 anos trouxe modificações na forma de viver de todos nós, aumentou a nossa qualidade de vida, possibilitou um melhor acesso à educação, à saúde e a todo um conjunto de benefícios que, nos permitem, hoje, ter indicadores de saúde que nos colocam no pelotão da frente dos países desenvolvidos. Mas este desenvolvimento trouxe também novos hábitos de vida e processos de aculturação que têm contribuído também para que estejamos já a enfrentar os problemas que eram típicos do que se designava pelas sociedades de consumo, nomeadamente nos que diz respeito à alimentação. Num tempo em que as formas esguias e os músculos esculpidos constituem um padrão de beleza, o excesso de peso e a obesidade transformaram-se num problema sério de saúde pública a que urge dar relevo e para o qual os enfermeiros devem estar não apenas alerta, mas dispostos a intervir nele. Assistimos ao atropelo constante das tradições culinárias tradicionais que vão dando lugar ao fast-food. Essa alimentação com muita gordura e sal resultam artérias entupidas a diabetes que são apenas algumas das possíveis consequências do excesso de peso. Mas, independentemente dessas consequências, existe hoje uma unanimidade para se considerar a própria obesidade como uma doença. E o que é pior: uma doença crónica e incurável. O indivíduo pode até emagrecer, mercê de algumas terapias hoje muito em voga, mas vai ter que se cuidar pelo resto da vida para não engordar de novo. É por isso que também aqui mais vale prevenir que remediar.
Fernando Amaral
Supervisão e Relações Supervisivas - A Importância na Construção da Identidade do Enfermeiro
Dina Bernardino (Enfermeira Licenciada, Centro de Saúde de Santarém - Unidade de Saúde Familiar de S. Domingos)
Palavras-chave: Supervisão; Modelo Reflexivo de Supervisão; Relações Supervisivas; Identidade
RESUMO
A conjuntura actual tem vindo a devolver à enfermagem desafios antigos que já julgávamos vencidos. O debate actual acerca do Sistema de Desenvolvimento Profissional dos Enfermeiros e de Certificação de Competências, assim como, do acesso ao título de enfermeiro após a frequência, com aproveitamento, de um período de exercício profissional tutelado, remete a discussão para a Supervisão dos jovens enfermeiros e os processos que dela ocorrem, assim como a sua influencia na construção da identidade pessoal e profissional destes.
O presente artigo tem como objectivo tecer algumas considerações acerca da importância da Supervisão para a Enfermagem e reflectir acerca das relações supervisivas que se desenvolvem durante o processo e a sua importância na construção de identidade do jovem/futuro enfermeiro.
COAGULAÇÃO INTRAVASCULAR DISSEMINADA
Mariana Rosa Fialho Pateiro (Enfermeira Graduada, Hospital do Espírito Santo de Évora)
Sandra de Jesus Ramalho Rocha Vitória (Enfermeira, Hospital do Espírito Santo de Évora)
RESUMO
Coagulação intravascular disseminada, também conhecida como coagulopatia de consumo, é uma manifestação que ocorre em doenças de base graves (sepses, politrauma, descolamentos de placenta, etc.). É de extrema importância saber avaliar os sinais e sintomas deste distúrbio, de forma a que a actuação de toda a equipa interveniente seja bem sucedida. Foi também nosso objectivo proceder a um levantamento de dados sobre o n.º de casos de CID, ocorridos no nosso serviço (Bloco Operatòrio), tendo como universo o total de intervenções cirúrgicas.
Palavras-chave: Coagulação intravascular disseminada; Fisiopatologia; Sinais e sintomas; Actuação.
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Conceição Magano (Enfermeira, Serviço Urgência Geral do H. de S. João – Porto)
Maria José Reis (Enfermeira, Serviço Urgência Geral do H. de S. João – Porto)
Paula Guedes (Enfermeira, Serviço Urgência Geral do H. de S. João – Porto)
Rui Brito (Enfermeiro, Serviço Urgência Geral do H. de S. João – Porto)
Silvino Mourisco (Enfermeiro, Serviço Urgência Geral do H. de S. João – Porto)
RESUMO
Neste artigo, os autores pretendem dar a sua contribuição para a melhoria na prestação de cuidados em doentes a serem tratados com Ventilação Não Invasiva (VNI), uma vez que este suporte ventilatório é prática corrente em vários serviços. De forma sistemática descrevem em que situações deve ser utilizada, tendo em conta as suas limitações e os critérios comprovados onde existem vantagens significativas. Aborda toda a componente referente ao equipamento necessário, bem como os modos ventilatórios possíveis neste tipo de aparelhos. Por último, enfatiza genericamente os cuidados de enfermagem, ajudando na reflexão para a melhoria na produção de saberes e na actuação.
NOÇÕES BÁSICAS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA – MODALIDADES VENTILATÓRIAS EM NEONATOLOGIA
Ana Rita Pereira (Enfermeira Licenciada, Unidade de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos do H. Fernando Fonseca e Serviço de Neonatologia do H. São Francisco Xavier)
Carolina Bivar (Enfermeira Licenciada, Unidade de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos do H. Fernando Fonseca)
Joana Mendes (Enfermeira Licenciada, Unidade de Cuidados Intensivos e Especiais Neonatais e Pediátricos do H. Fernando Fonseca)
RESUMO
Para optimizar a qualidade da prestação de cuidados em enfermagem ao utente neonatal sujeito a ventilação mecânica é imprescindível a mobilização de conhecimentos anatomo-fisiologicos do aparelho respiratório do lactente e da ventilação mecânica em neonatologia. Este artigo pretende abordar alguns aspectos essenciais da mecânica respiratória do utente neonatal e a sua sucesptibilidade a distúrbios respiratórios. Visa ainda elucidar sobre o funcionamento base do ventilador mecânico e decrever os principais princípios das modalidades de ventilação mais utilizadas em neonatologia.
Palavras-chave: Neonatologia; Volumes e Capacidades pulmonares; Ventilação mecânica; Ventilação Não Invasiva; Ventilação Invasiva.
AS COMPETÊNCIAS AFECTIVO/EMOCIONAIS NA VIVÊNCIA DA SEXUALIDADE DOS ADOLESCENTES
Edgar Bruno Macedo da Fonseca (Enf.º Especialista em Enfermagem Comunitária, Centro de Saúde de Paredes)
Alcinda de Jesus Bessa Bernardo Machado (Enf.ª Especialista em Enfermagem Comunitária, Centro de Saúde de Vizela)
RESUMO
A adolescência é um período especialmente crítico na vida do ser Humano. Muitas transformações ocorrem em simultâneo, tanto a nível biológico como a nível social. Numa sociedade cada vez mais complexa e exigente, repleta de mudanças, muitos valores vão sendo alterados, criando nos jovens adolescentes um sem número de dúvidas e incertezas. O despertar para a Sexualidade é cada vez mais precoce, mas as consequências de um início prematuro e irreflectido na vida sexual podem ser catastróficas em vários níveis.
INFORMATIZAÇÃO DOS REGISTOS NO SERVIÇO DE MEDICINA INTENSIVA DO HOSPITAL INFANTE D. PEDRO – AVEIRO
Anabela Palaio (Enfermeira Graduada, Licenciatura em Enfermagem, Serviço de Medicina Intensiva – Hospital Infante D. Pedro – Aveiro)
Rita Grave (Enfermeira Graduada, Licenciatura em Enfermagem, Serviço de Medicina Intensiva – Hospital Infante D. Pedro – Aveiro)
Sara Rua (Enfermeira Graduada, Licenciatura em Enfermagem, Serviço de Medicina Intensiva – Hospital Infante D. Pedro – Aveiro)
RESUMO
O desenvolvimento tecnológico coloca ao serviço da Enfermagem mais meios de comunicação/informação, resultando uma maior rentabilização do trabalho desenvolvido pela equipa multidisciplinar, traduzindo-se numa melhoria da qualidade de Serviços de Saúde. Neste contexto desenvolvemos um estudo do tipo exploratório descritivo, com o objectivo de identificar as vantagens e desvantagens da utilização do sistema informático no Serviço de Medicina Intensiva de Aveiro, explorando as dimensões Tempo, Uniformização de Registos, Acesso à Informação, Gestão do Cuidado e Mudança. Foi evidente que a informatização do processo clínico foi um passo fundamental para uma melhoria na prestação de cuidados directos ao doente crítico.
Palavras-chave: Sistema de informação integrado; Registos informatizados.
A FAMÍLIA PERANTE O DOENTE HOSPITALIZADO
Alexandra Costa (Enfermeira Graduada, Hospital José Joaquim Fernandes, S.A.)
Lucia Coelho (Enfermeira Nível 1, Centro de Saúde de Aljustrel)
Rosa Oliveira (Enfermeira Nível 1, Hospital José Joaquim Fernandes, S.A.)
RESUMO
A hospitalização constitui para a pessoa, em qualquer altura da sua vida, uma situação de ansiedade e stress, representando um desafio à sua capacidade de adaptação, uma vez que ao dar entrada no hospital, a pessoa encontra-se num meio desconhecido ao qual deverá tentar adaptar-se.
Bozett citado por Almeida (et al.),1997:37, refere que (…) “a família serve como elo de ligação influenciando a maneira como o doente responde ao tratamento, a sua adaptação emocional, à doença e à sua reabilitação (…)”. A família é a base fundamental para o “ser pessoa” na sociedade, logo será importante que os elos de ligação entre o indivíduo e a sua família não sejam quebrados pela hospitalização.
O enfermeiro deverá saber o que representam para o doente as suas relações pessoais, bem como seleccionar a quem permite a entrada e a quem deve afastar, pois é necessário grande tacto da sua parte para impedir visitas indesejáveis. Por conseguinte, o enfermeiro deve procurar saber junto do doente o que cada visita representa para o mesmo, tendo em atenção que todos os doentes são diferentes.
QUALIDADE DE VIDA DO UTENTE COM FERIDA CRÓNICA
Nisa Mónica Santos Sousa Oliveira (Enfermeira Licenciada, Nível I, Centro de Saúde da Póvoa do Varzim)
RESUMO
As feridas crónicas fazem parte do quotidiano dos enfermeiros. Todos os dias aparecem-nos utentes e feridas diferentes. No entanto, temos tendência a mecanizar o tratamento das feridas e esquecemos de olhar para o utente como pessoa ferida, e não nos lembramos de analisar o impacto que aquela ferida está a ter na vida do utente e sua rede social. Ter uma ferida crónica influencia a qualidade de vida de um utente e é isso que este artigo pretende analisar.
RELAÇÃO DE AJUDA: UMA EXPERIÊNCIA DE INTERVENÇÃO DE UMA ÁREA CLÍNICA NO CURSO PRÉ-GRADUADO
Maria de Fátima Marques (Enfermeira, Mestre em Ecologia Humana, Prof. Adjunta na Escola Superior de Enfermagem de S. João de Deus – Évora)
RESUMO
Sendo o curso pré-graduado um alicerce imprescindível e determinante na formação dos novos enfermeiros, decidiu a Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, introduzir no currículo escolar da licenciatura, uma unidade curricular de relação de ajuda em Enfermagem. Experiência recente ainda à procura de afirmação na sua repercussão no contexto dos cuidados, parece desde já surtir algum efeito, aquando do primeiro contacto dos alunos com as pessoas em situação de doença.
Palavras-chave: Enfermagem; Relação de Ajuda; Formação.
PREVENÇÃO DO SÍNDROME DE “DUMPING”
Liliana Veloso Chaves (Enfermeira – Serviço de Cirurgia Mulheres do Hospital S. João de Deus, S.A. – V. N. Famalicão)
RESUMO
Um significativo número de doentes submetidos a cirurgia gástrica, desenvolvem sintomas vasomotores e gastrointestinais desagradáveis e debilitantes, que constituem a Síndrome de “Dumping”. O enfermeiro deve estar alertado para esta questão, e instruir o doente para que este adopte os comportamentos adequados, para a prevenção dos sintomas funestos desta síndrome.
Palavras-chave: Síndrome de “Dumping”; Prevenção; Educação para a saúde.
ADMINISTRAÇÃO DE METADONA
Ana Paula Poulson Scala Santos (Enfermeira Graduada, Hospital de S. Bernanrdo e CAT de Setúbal)
RESUMO
A necessidade deste trabalho decorre da vulgarização e do aumento do número de utentes em programa de substituição de opiáceos com metadona. Criando, assim, um desafio a todos os profissionais de saúde que nos mais diversos contextos (hospital, centro de saúde, etc.) se confrontam com a especificidade da prestação de cuidados a indivíduos inseridos neste género de programas.
Palavras-chave: Relação terapêutica; Objectivos; Programa de substituição.
ÉTICA E CUIDAR EM ENFERMAGEM
Ana Paula Bernardes Pires (Licenciada em Enfermagem, Mestranda em Bioética, Docente Instituto Piaget/Nordeste – Macedo de Cavaleiros)
RESUMO
Inicialmente os cuidados de enfermagem apresentam uma conotação moral. Os valores ético-morais em enfermagem tornam-se relevantes, a partir do momento em que se inicia a profissionalização em enfermagem. A ética e a moral são fundamentais na prática dos cuidados. A moral diz respeito aos deveres profissionais, enquanto a ética fundamenta o agir. A ética em saúde visa essencialmente a qualidade de cuidados prestados, em que todas as acções desenvolvidas devem promover um bem ao utente família e comunidade.
CONSENTIMENTO INFORMADO O DIREITO LEGÍTIMO A UMA DECISÃO ESCLARECIDA
Liliana Veloso Chaves (Enfermeira no Serviço de Cirurgia Mulheres do Hospital de S. João de Deus, S.A. – V. N. Famalicão)
RESUMO
A sociedade moderna tem vindo cada vez mais a requerer que as convicções, desejos e valores morais dos indivíduos, sejam observados, nomeadamente no âmbito da saúde. Assim, foi através do respeito pela autonomia e dignidade do doente, que surgiu a necessidade do consentimento informado. O doente passou a ser considerado um indivíduo independente, com uma participação activa na relação clínica. Com o consentimento informado, emergiram novas responsabilidades para os profissionais de saúde, que passaram a ter o dever de informar os doentes, aos quais compete tomar a decisão final.
Palavras-chave: Consentimento Informado; Reflexão; Decisão; Autonomia.
CUIDAR COM DIGNIDADE O DOENTE EM ESTADO TERMINAL
Agostinha Francisca M. do Couto (Enfermeira Licenciada nível I)
Carla Marisa Pereira de Sousa (Enfermeira Licenciada nível I)
Célia Maria Ferreira da Silva (Enfermeira Licenciada nível I)
Vera Alexandra D. da Silva Anjo (Enfermeira Licenciada nível I)
Ana Maria Galvão (Psicóloga Clínica, Professora Coordenadora do Instituto Politécnico de Bragança)
RESUMO
A acção dos enfermeiros deve ser orientada no sentido de uma preocupação efectiva em promover a dignidade do indivíduo, assegurando cuidados básicos e paliativos. Neste contexto, é função dos enfermeiros integrar a família na prestação dos cuidados. A dignidade é um direito que assiste a todo o ser humano, adquirindo os enfermeiros um papel fundamental na defesa deste direito, enquanto principais prestadores de cuidados paliativos, entre outros. O objectivo deste trabalho é reflectir eticamente acerca da dignidade da prestação dos cuidados no doente em estado terminal. Neste estudo descrevemos e analisamos conceitos relativos ao cuidar com dignidade. Verificamos que os enfermeiros direccionam os seus cuidados, não tanto em função do cuidar mas sim do curar. Parece não ser um acto consciente, mas sim uma atitude de auto defesa em relação à morte, tentando afastar-se de um cuidado mais próximo ao doente terminal.
Palavras-chave: Cuidar; Dignidade; Doente Terminal; Ética; Papel do Enfermeiro.
CUIDAR DOS QUE CUIDAM É PRECISO REFLEXÃO SOBRE UM SERVIÇO DE ONCOLOGIA
Ana Filipa Santos Piedade (Enfermeira de nível, Serviço de Especialidades Médicas, Hospital do Espírito Santo de Évora)
RESUMO
Nos dias que correm, nota-se gradualmente uma maior preocupação com o bem-estar não só físico como psicológico do doente e família. Esta é uma partilha de uma enfermeira de um serviço maioritariamente oncológico em que serão referidos os aspectos do ponto de vista do prestador de cuidados e das pressões e preocupações a que está sujeito no dia a-dia face ao acompanhamento dos seus doentes e famílias.
Palavras-chave: Acompanhamento; Cuidar; Doente; Família; Sofrimento
O ENFERMEIRO: CUIDAR VS SER CUIDADO
Helena Otília Silva Martins (Licenciada em Enfermagem, Centro de Saúde de Vila Verde)
Maria Manuela Gomes da Silva (Licenciada em Enfermagem, Centro de Saúde de Vila Verde)
RESUMO
O estudo do stress nos profissionais de saúde, em Portugal, não tem merecido a atenção, nem sido objecto de estudo por parte dos investigadores e os que são feitos concentram-se, essencialmente, nas fontes organizacionais de stress, negligenciando os factores sócio-emocionais. Sendo a enfermagem uma profissão considerada de alto risco, em termos de stress, é necessário, no binómio: cuidar/utente, incluir a vertente do profissional de saúde.
Palavras-chave: Enfermeiro; Cuidar; Stress.
ENFERMAGEM: UMA PROFISSÃO DE RISCO
Maria Adelaide G. M. Coutinho (Enfermeira Graduada, Medicina A, Hospital de S. João)
Maria José P. M. Mourão (Enfermeira, Medicina A, Hospital de S. João)
Maria Orlanda C. Araújo (Enfermeira, Medicina A, Hospital de S. João)
Susana Filipa M. Ferreira (Enfermeira, Medicina A, Hospital de S. João)
RESUMO
A enfermagem, pela natureza do seu exercício, é uma profissão de risco, seja através do contacto ou exposição a diversos factores, seja pelas funções que tem que desempenhar. Conscientes desta realidade, compete a todos reflectir e adoptar comportamentos e atitudes por forma a minimizar os riscos e diminuir os acidentes em serviço. Este artigo escrito foi elaborado com base na comunicação oral por nós apresentada no Fórum Ser Enfermeiro… Gota a Gota, que obteve o 2ºlugar.
Palavras-chave: Riscos Profissionais; Acidentes em Serviço.