A FAMÍLIA PERANTE O DOENTE HOSPITALIZADO
Alexandra Costa (Enfermeira Graduada, Hospital José Joaquim Fernandes, S.A.)
Lucia Coelho (Enfermeira Nível 1, Centro de Saúde de Aljustrel)
Rosa Oliveira (Enfermeira Nível 1, Hospital José Joaquim Fernandes, S.A.)
RESUMO
A hospitalização constitui para a pessoa, em qualquer altura da sua vida, uma situação de ansiedade e stress, representando um desafio à sua capacidade de adaptação, uma vez que ao dar entrada no hospital, a pessoa encontra-se num meio desconhecido ao qual deverá tentar adaptar-se.
Bozett citado por Almeida (et al.),1997:37, refere que (…) “a família serve como elo de ligação influenciando a maneira como o doente responde ao tratamento, a sua adaptação emocional, à doença e à sua reabilitação (…)”. A família é a base fundamental para o “ser pessoa” na sociedade, logo será importante que os elos de ligação entre o indivíduo e a sua família não sejam quebrados pela hospitalização.
O enfermeiro deverá saber o que representam para o doente as suas relações pessoais, bem como seleccionar a quem permite a entrada e a quem deve afastar, pois é necessário grande tacto da sua parte para impedir visitas indesejáveis. Por conseguinte, o enfermeiro deve procurar saber junto do doente o que cada visita representa para o mesmo, tendo em atenção que todos os doentes são diferentes.