A DINÂMICA FAMILIAR APÓS A ALTA DO PRÉ-TERMO
Nunes, S.
Enfermeiro graduado a exercer funções na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE
Senra, L.
Enfermeira com especialidade de Saúde Infantil e Pediátrica a exercer funções na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE
Silva , P.
Enfermeiro graduado a exercer funções na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE
Ferreira, L.
Professora Adjunta da Escola Superior de Enfermagem da Universidade do Minho
Resumo
Segundo a OMS (1961) é considerado prematuro ou pré-termo, todo o recém-nascido nado antes das trinta e sete semanas de gestação.
A sobrevivência de crianças com idade gestacional, antes consideradas inviáveis, é hoje possível em função dos avanços científicos, tecnológicos e com a crescente experiência dos profissionais de saúde. Actualmente o limite de viabilidade é as vinte e três semanas de gestação.
Na Unidade de Cuidados Intensivos Neonatais do Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE, o número de recém-nascidos pré-termo tem vindo a aumentar, levando-nos a efectuar um estudo descritivo exploratório sobre a dinâmica familiar após a alta do prétermo, tendo como objectivo conhecer a dinâmica familiar após a alta hospitalar do pré-termo.
Concluiu-se que a integração dos pais nos cuidados ao seu filho, durante o internamento, é um factor facilitador da integração do pré-termo no contexto familiar, exigindo, no entanto, mudanças na dinâmica familiar. É de salientar, ainda, terem referido que a integração poderia ser mais facilitada se o apoio de enfermagem se prolongasse no domicílio.