SIDA NA PRAXIS DE ENFERMAGEM
AUTORES: LUÍS CARLOS PORTO JOÃO; ILDA CRISTINA MENDES ROCHA NUNES
RESUMO
A Enfermagem tem como objectivos, não só a melhoria e manutenção dos cuidados prestados ao utente/paciente, como também a prevenção de transmissão de todo o tipo de doença infecto-contagiosa para a equipe de saúde e outros utentes.
Todos os profissionais de saúde devem utilizar barreiras de protecção para prevenir a exposição cutânea e mucosa, quando se prevê contacto com sangue ou outro liquido orgânico do paciente.
Palavras-chave:
SIDA; PROTECÇÃO; MEDIDAS DE RISCO; EXPOSIÇÃO
INTRODUÇÃO
A problemática envolta da pandemia SIDA surge, não só pela sua disseminação por todo o mundo (GUERRA, 1998), bem como pela inexistência de um tratamento definitivo e de imunização activa ou passiva (GIMENEZ, 1997). Isto faz com que todos os indivíduos que a contraem fiquem condenados a viver com o espectro de morte antecipada.
A própria OMS, citada por GIMENEZ (1997) adverte que o SIDA não provocou uma mas sim três epidemias mundiais interrelacionadas:
1) Infecção pelo HIV;
2) SIDA propriamente dita;
3) Reacções e respostas sociais, culturais, e económicas, políticas, e pessoais às duas primeiras epidemias.
O SIDA é uma doença infecto-contagiosa que não escolhe sexo, idade, raça, ou nível sócio-económico.
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