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ENFERMEIRO E O DOENTE OSTOMIZADO
Cláudia Marisa Pedro Serrano (Enfermeira Graduada, Hospital de Santo António dos Capuchos, Serviço 5.2)
Pedro Miguel Dias Ferreira Pires
(Enfermeiro Graduado, Hospital de Santa Maria, Serviço de Medicina 1-A)

RESUMO
A criação de um estoma, seja qual for a sua causa, é sempre uma situação “mutilante” e traumatizante para o doente. Cabe ao enfermeiro o papel principal no apoio, orientação e ensino a estes doentes, que tantas vezes se sentem “perdidos” e desorientados. Pretendemos com a elaboração deste artigo, dar noções gerais dos cuidados ao estoma e realçar a importância do papel do enfermeiro e dos cuidados de enfermagem que deverá desenvolver, desde o primeiro dia de internamento até à alta clínica. A palavra estoma provêm do grego “stoma” e significa“boca ou abertura”. Uma ostomia intestinal é criada trazendo o intestino à parede abdominal e suturando-o à pele, criando cirurgicamente uma abertura- o estoma. Esta cirurgia provoca o desvio da saída do conteúdo intestinal, que deixa de se efectuar pelo anûs, passando a ser pelo estoma. Dependendo da zona do intestino onde é feita a ostomia, esta denomina-se ileostomia (quando criada no iléon) ou colostomia (quando criada no cólon); podendo ser de carácter definitivo ou temporário (quando se prevê o futuro encerramento da ostomia, em que se restabelece a continuidade intestinal e a correcção da parede abdominal).