Revista nº 102 Maio 2012 |
SUMÁRIO
EDITORIAL
REFLEXÃO
MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ALGUNS TÓPICOS PARA REFLEXÃO
CIÊNCIA & TÉCNICA
REFLEXÃO SOBRE A ESTRUTURA CONCEPTUAL DA ENFERMAGEM
ÉTICA AO CUIDAR DO HOMEM FACE À SUA INDIVIDUALIDADE
CORPO E SEXUALIDADE RELAÇÃO INTEMPORAL NA ENFERMAGEM
A PERDA NUMA PERSPECTIVA INTERCULTURAL
10 ANOS DEPOIS DO DIA INTERNACIONAL DO IDOSO UMA RETROSPECTIVA DAS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A PESSOA IDOSA
UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE O DOENTE TERMINAL
CUIDADOS FAMILIARES QUE NECESSIDADES ?
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À UTENTE EM FASE TERMINAL EXPERI ÊNCIA DO SERVIÇO DE GINECOLOGIA – INTERNAMENTO DOS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA
MASSAGEM E SUA APLICAÇÃO NA DOR
ANOREXIA NERVOSA AS EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS NA ANOREXIA NERVOSA
O AJUSTAMENTO PSICOSSOCIAL DA MULHER TOXICODEPENDENTE NO PERÍODO PÓS-PARTO
ORIENTAÇÃO DE ALUNOS EM ENSINO CLÍNICO
EDITORIAL
Quando um país ou uma organização está em crise a primeira coisa que se deve pensar é: quais são os activos? o que temos que podemos rentabilizar?
Qual a melhor maneira de alocar os recursos nos quais despendemos dinheiro para poder optimizar o investimento? De que forma é que podemos obter vantagens competitivas no mercado? Etc etc.
Mas este parece não ser o pensamento vigente. Quando se recomenda aos jovens, nos quais o país investiu muito dinheiro, para que emigrem, o que estamos a fazer se não a deitar dinheiro fora? dar a tal vantagem competitiva, exactamente aos nossos concorrentes, enviando o nosso capital humano para países que nos estão a cobrar juros exorbitantes por uma pretensa ajuda que, mais não é do que uma forma de obter ganhos brutais promovendo a desgraça de outros. Sim, porque a nossa crise é o lucro dos outros como a Alemanha etc. Nos últimos anos investiu-se como nunca em ciência, investimento reconhecido pelo Sr. Presidente Da República no seu discurso do 25 de Abril, investiu-se na formação de novos doutorados de novos licenciados em projectos de investigação. E agora pretende-se colocar todo esse investimento ao serviço do enriquecimento dos que nos querem ver pobres.
Será isto sensato. Será sensato continuar a ter um número de enfermeiros insuficiente nos Serviços de saúde para que se possam prestar cuidados de qualidade e mandar enfermeiros para fora. Será que não entendem que o capital dos capitais é a saúde das populações? Mais do que o deve e haver financeiro é indispensável promover a saúde para que tenhamos uma população capaz de produzir riqueza. É que gastar em saúde é investir no capital dos capitais.
Os cuidados de saúde são um bem muito particular uma vez que, sendo bens de mérito, geram benefícios sociais para além dos que cada um de nós obtém pelo seu consumo. Donde a provisão deste bem não pode ficar ao arbítrio dos mercados, sob risco de alguns cuidados nunca virem a ser produzidos e alguns cidadãos poderem ficar de fora da assistência apenas, porque não têm condições para pagar os tratamentos.
António Fernando Amaral, Enfermeiro
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MODELO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL ALGUNS TÓPICOS PARA REFLEXÃO
PAULO JOAQUIM PINA QUEIROZ
Professor Coordenador ESEnfC
Um Modelo de Desenvolvimento Profissional (MDP) com “Exercício Profissional Tutelado” (EPT) e “Desenvolvimento Profissional Tutelado” assentará, forçosamente, naquilo que se entender por enfermagem.
Coexistem visões diferenciadas do que é a enfermagem, sobretudo baseadas em visões filosóficas, com diversas nuances, mas estou em crer com denominadores comuns muito estabilizados.
A perspectiva que hoje se tem dos modelos e teorias de enfermagem é plural e instrumental, no sentido de todas (as que realmente são significativas) aportarem visões, conceitos/linguagem específica e propósitos (missão) enriquecedores da prática profissional.
A esse propósito sintetiza Cruz (in Braga & Silva, 2011) “actualmente não se espera que os enfermeiros «escolham» uma teoria para orientar suas práticas; não se espera que as organizações «escolham» uma teoria para orientar o processo de enfermagem. Com o aumento da complexidade das acções e do contexto do cuidado à saúde, e com o reconhecimento da importância do cuidado à saúde, e com o reconhecimento da importância de integrar as perspectivas das pessoas de quem cuidamos às decisões do cuidado, o enfermeiro deve ser capaz de transitar por diferentes teorias de enfermagem. Admite-se, hoje, que diferentes situações de cuidado podem requerer do enfermeiro distintas perspectivas para orientar suas acções.”
Mas também Leininger já afirmava em 1969 “Não há, sem dúvida, qualquer teoria, qualquer modelo, qualquer quadro conceptual que pudesse pretender legitimar o exercício profissional dos cuidados de enfermagem.
REFLEXÃO SOBRE A ESTRUTURA CONCEPTUAL DA ENFERMAGEM
Teresa Pires
Olívia Engenheiro
Enfermeiras
A enfermagem assume-se como uma profissão que se construiu nas últimas décadas, onde está presente a relação entre a prática e o conhecimento, numa postura de desenvolvimento.
Segundo Antunes (2000:33) “… ao longo da História a Enfermagem, venceu importantes batalhas. Passou de obra de caridade a profissão. Trocou os conhecimentos empíricos pelos científicos, transformando-se numa disciplina e constituindo um corpo de conhecimentos próprio”.
A enfermagem como profissão tem uma base científica de onde partem os cuidados a prestar à comunidade, um fundamento, uma estrutura teórica que se deve rever e assim aumentar com novos conhecimentos.
Para se elaborar uma estrutura conceptual é necessário uma teoria e uma prática, desenvolvendo- as e funcionando como estratégia e orientação para a prestação de cuidados de enfermagem.
ÉTICA AO CUIDAR DO HOMEM FACE À SUA INDIVIDUALIDADE
Susana de Almeida Pereira
Licenciada em Enfermagem, Enfermeira no Centro Hospitalar de Lisboa – Hospital dos Capuchos
Vera Lúcia Santos Pacheco
Licenciada em Enfermagem, Pós-Graduação em Geriatria, Pós-Graduação em Dor, Enfermeira no Centro Hospitalar de Lisboa – Hospital dos Capuchos
Resumo
Um dos principais objectivos da medicina de hoje, e já desde o tempo do filósofo Hipócrates, resume-se a minorar o sofrimento humano causado
pelas doenças.
Na era da globalização, da massificação do consumo, da informação, das experiências, dos costumes, o ser enquanto indivíduo particular, especifico e com características próprias e irrepetíveis, tem por vezes dificuldade em fazer valer a sua identidade.
Palavras-chave: Ética, cuidar, individualidade
CORPO E SEXUALIDADE RELAÇÃO INTEMPORAL NA ENFERMAGEM
Catarina Afonso Rodrigues
Resumo
Os enfermeiros acompanham as pessoas em todo o seu ciclo de vida, desde nascimento à morte. De facto, estão numa posição única e fundamental de proximidade que lhes permite promover a saúde sexual. No entanto, muitos obstáculos se levantam quando hábitos instituídos de séculos marcam a prática de enfermagem. Incluir a sexualidade nos cuidados de enfermagem, numa abordagem holística implica romper com mitos e preconceitos instituídos. Pensar a sexualidade como dimensão que nos constrói e define é muito mais do que algo meramente fisiológico e corporal. O corpo encerra em si um mistério de sedução e atracção que impele a um cuidado mais audaz e íntimo que automatizado.
As alterações da sexualidade consequentes à doença ou subsequentes ao tratamento requerem à enfermagem reeducação e maior conhecimento, para dar resposta ás necessidades visíveis e invisíveis das pessoas. O apelo retórico que fica aos enfermeiros é de tornar a sexualidade legítima e efectivamente incluída na prestação de cuidados diária.
Palavras-chave: Sexualidade, Enfermagem, Corpo e Cuidado holístico.
A PERDA NUM APERSPECTIVA INTERCULTURAL
LetÍcia Maria Nunes Belo
Enfermeira Serviço de Hemato-Oncologia / Urologia, Hospital Central do Funchal
Plácida Sofia Camacho Silva
Enfermeira Serviço de Hemato-Oncologia / Urologia, Hospital Central do Funchal
Tânia Marisa Abreu Jardim
Enfermeira Serviço de Hemato-Oncologia / Urologia, Hospital Central do Funchal
Resumo
O significado e a noção de morte, relaciona-se com a cultura e a época em que o homem vive no horizonte temporal. Observamo-la em toda a parte e em qualquer ser vivo, contudo, é o ser humano que lhe atribui vários significados, constrói rituais e crenças. Para uns apresenta-se como um renascer a uma nova vida, para outros como uma perda, um desaparecimento, uma ausência. Daqui, resulta que cada um vai vivenciá-la de acordo com a sua própria cultura: ou se chora, ou se dança, veste-se roupa branca ou roupa preta, deixa-se crescer o cabelo... O objectivo deste artigo de reflexão, é explorar a riqueza das tradições do luto em todo o mundo, e sensibilizar para a compreensão das diferentes formas de enfrentar a morte: como é vivida a morte nas outras culturas? Que rituais de luto têm as pessoas de outras culturas? Quais as tradições judaicas, budistas, hindus, candomblistas perante a morte?
A reflexão destas questões despertou-nos uma profunda curiosidade em aprofundar a morte nas diversas culturas.
Palavras-chave: luto; morte; o morrer nas diversas culturas
10 ANOS DEPOIS DO DIA INTERNACIONAL DO IDOSO UMA RETROSPECTIVA DAS POLÍTICAS SOCIAIS PARA A PESSOA IDOSA
João Paulo de Almeida Tavares
Mestre em Gerontologia. Enfermeiro nos Hospitais da Universidade de Coimbra
Resumo
O envelhecimento populacional não reflecte só o número crescente de pessoas idosas. A sua leitura não pode ser puramente estatística. Os dados
demográficas traduzem uma dimensão social mais complexa. Assim, as questões do envelhecimento populacional implicam uma mudança nas políticas sociais de cada país.
Estas mudanças assumem-se como uma resposta aos problemas presentes, mas têm também uma extensão para as mudanças futuras que ocorrem nestas mesmas sociedades. Estando consciente destas mudanças a Organização das Nações Unidas
(ONU) no ano 1991 (Resolução 46/91) desenvolve os princípios das Nações Unidas para as pessoas idosas, revistos em 2001, que são: o princípio da independência, da participação, da assistência e cuidados, da auto-realização e da dignidade.
No seguimento dos esforços desenvolvidos pela ONU foi proclamado no dia 1 de Outubro de 1999 - O Dia Internacional da Pessoa Idosa (resolução 47/5). A sinalização deste dia não tem como objectivo único lembrar do envelhecimento populacional, mas assinalar um compromisso que todos os sectores da sociedade irão procurar desenvolver atitudes e capacidades em termos sociais, económicos, culturais e espirituais, não menos importante para a paz mundial e o desenvolvimento no próximo século. Estes dois marcos tiveram importantes reflexos nas políticas sociais que foram desenvolvidas em diferentes país, no qual Portugal se inclui. Celebrando os 10 anos após a instituição do Dia Internacional da Pessoa Idosa, procuraremos analisar como este marco se revelou determinante para o desenvolvimento de um conjunto renovado de políticas sociais para a pessoa idosa, destacando os eventos que se encontram mais evidentes na literatura sobre as politicas sociais para as pessoas idosas. Tomamos como ponto de partida a perspectiva internacional, e em seguida os aspectos referentes à Europa. Por fim, foco as políticas sociais dirigidas à pessoa Idosa em Portugal.
UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE O DOENTE TERMINAL
Rui Miguel Tavares Correia
Licenciatura em Enfermagem pela Escola Superior de Saúde de Leiria, Instituto Politécnico de Leiria 2001/2006. Enfermeiro na unidade de cuidados paliativos no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio.
Resumo
O doente paliativo é uma presença cada vez mais frequente na maioria dos nossos hospitais e nos mais variados serviços, deste modo torna-se fundamental saber responder às necessidades do doente/família. Cabe-nos a nós profissionais de saúde desenvolver competências nessa área. É primordial saber comunicar como também o é planear estratégias de prevenção de burnout de forma a contribuir para uma melhoria da qualidade dos cuidados que prestamos e sobretudo para a qualidade de vida destes doentes.
Palavras chave: cuidados paliativos, comunicação e burnout.
CUIDADOS FAMILIARES QUE NECESSIDADES?
MARIA CLARISSE CARVALHO MARTINS LOURO
Professora Adjunta da Escola Superior de Saúde de Leiria
Resumo
Cuidar de um familiar dependente é uma tarefa complexa. Devem-se orientar as respostas às necessidades dos cuidadores, num quadro da vertente
domiciliária dos cuidados continuados estabelecido através de uma abordagem holística
e multidisciplinar. As necessidades identificadas centram-se principalmente na falta de profissionais de saúde; nas carências ao nível de material técnico; de apoio psicossocial e de falta de tempo.
Palavras-chave Cuidar; Família cuidadora; Doente dependente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM À UTENTE EM FASE TERMINAL EXPERIÊNCIA DO SERVIÇO DE GINECOLOGIA – INTERNAMENTO DOS HOSPITAIS DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (HUC )
ALEXANDRA JOSEFINA SUSA SANTOS RODRIGUES
AMÉLIA PATRICIA MARQUES ESTEVES
FILOMENA SANTOS PEREIRA NORO
MARIA ELISABETE ALVES MENDES
Resumo
O Serviço de Ginecologia – Internamento (Hospitais da Universidade de Coimbra) cuida de utentes em fase terminal. Neste contexto realizámos o projecto: “Cuidados de Enfermagem à utente em fase terminal” com o objectivo de melhorar os cuidados prestados a estas utentes.
Este projecto iniciou-se em Abril/2006, com uma avaliação da situação em Junho/2008. Actualmente têm-se realizado sessões de reflexão. Concluímos que a implementação deste projecto se traduziu na melhoria da qualidade de vida da utente e família em fase terminal.
Palavras-chave Fase terminal; Cuidados de Enfermagem
MASSAGEM E SUA APLICAÇÃO NA DOR
Ana Sofia Pereira de Freitas Ventura
Licenciada em Enfermagem - Enfermeira Nível 1, Hospital Central do Funchal, Serviço de Urologia/Hemato-Oncologia
Iva Eliana Camacho Temtem
Licenciada em Enfermagem - Enfermeira Graduada, Hospital Central do Funchal, Serviço de Urologia/Hemato-Oncologia
Letícia Maria Nunes Belo
Licenciada em Enfermagem - Enfermeira Nível 1, Hospital Central do Funchal, Serviço de Urologia/Hemato-Oncologia
Plácida Sofia Camacho Silva
Licenciada em Enfermagem - Enfermeira Nível 1, Hospital Central do Funchal, Serviço de Urologia/Hemato-Oncologia
Resumo
A massagem é uma das técnicas mais simples de alcançar e manter a saúde, sendo uma forma construtiva de libertar tensões nervosas e acalmar a dor. Este trabalho tem como objectivo sensibilizar para os benefícios terapêuticos da massagem no alívio da dor. A metodologia utilizada foi a consulta de bibliografia e experiência profissional. Verificámos através do testemunho dos doentes que a massagem é eficaz não só no alívio da dor como na indução do sono.
Palavras-chave: Massagem; dor; alívio da dor; relaxamento; indução do sono.
ANOREXIA NERVOSA AS EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS NA ANOREXIA NERVOSA
Carla Patrícia Pereira
Licenciada em Enfermagem, Enfermeira no Serviço de Pediatria do Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo, EPE.
Resumo
A Anorexia Nervosa é uma doença do foro psiquiátrico que pode levar à morte. Os doentes, são levados por uma idealização de um corpo magro que é impossível biologicamente.
Estes indivíduos apresentam uma personalidade com traços obsessivos e com pouca auto-estima, que juntamente com o grupo de factores impulsionam o aparecimento desta doença. Os sentimentos apresentados têm especial destaque, pois mostram a dimensão da complexidade da doença.
O tratamento é moroso e difícil, pois depende totalmente da vontade do doente. Palavras-chave anorexia nervosa, baixa auto-estima, restrição alimentar, distorção da imagem pessoal, sentimentos.
O AJUSTAMENTO PSICOSSOCIA L DA MULHER TOXICODEPENDENTE NO PERÍODO PÓS -PARTO
Carolina Henriques
Licenciatura em Enfermagem; Mestre em Sociopsicologia da Saúde; Pós-Licenciatura de Especialização em Saúde Materna e Obstetrícia; Enfermeira na USF de Marmelais (Tomar)
Elsa Filipe
Licenciatura em Enfermagem; Pós-Licenciatura de Especialização em Saúde Materna e Obstetrícia; Enfermeira na Maternidade Daniel de Matos, HUC
Paula Amado
Licenciatura em Enfermagem; Pós-Licenciatura de Especialização em Saúde Materna e Obstetrícia; Enfermeira
Resumo
O presente artigo visa descrever “o ajustamento psicossocial da mulher toxicodependente no período pós-parto”, emerge de um trabalho de investigação de natureza qualitativa e elaborado numa perspectiva fenomenologia, onde são estudadas as vivências das mulheres toxicodependentes no desempenho do papel maternal, na USF de Marmelais. Tem como objectivo salientar a importância de que se reveste no desempenho do papel materno a preparação psicológica que deve acompanhar a grávida ao longo de todo o processo gravídico, sublinhando-a como fundamental para a manutenção do seu equilíbrio psicológico tantas vezes vulnerável, como a preparação funcional capaz de combater a sua forte componente ansiógena e portanto geradora de insegurança. De todas as analises e pesquisas elaboradas, pode concluir-se que o seu papel materno está presente e capazmente desenvolvido tendo para isso contribuído os programas de intervenção e os apoios de que foram alvo.
Palavras chave: Grávidas, Toxicodependência, Ajustamento-Psicossocial, Desempenho – Maternal.
ORIENTAÇÃO DE ALUNOS EM ENSINO CLÍNICO
Natércia da Conceição Mendes Caramujo
Enfermeira Graduada do Serviço de Cirurgia, Piso 2 - Hospital do Espírito Santo – Évora E.P.E
Resumo
Este artigo constitui-se como um contributo para a discussão da problemática do ensino clínico de estudantes de enfermagem através da análise critica do contexto hospitalar onde se desenvolvem as práticas clínicas. A orientação de estudantes de enfermagem em ensino clínico é, para os enfermeiros, um investimento profissional e pessoal. Ajustar as estratégias de ensino de forma a incentivar os estudantes ao desenvolvimento de competências de pensar criticamente é demais importante. Na prestação de cuidados de enfermagem, os desafios de ensinar e de aprender articulam-se com a prestação de cuidados aos pacientes que, por sua vez apresentam problemas cada vez mais complexos. Para fazer face
à exigência da qualidade dos cuidados de enfermagem é imperativo que se ensine a reflectir sobre a prática desses cuidados.
Palavras chave: Estudantes, pensamento critico, reflexão.