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CORPO E SEXUALIDADE RELAÇÃO INTEMPORAL NA ENFERMAGEM
Catarina Afonso Rodrigues

Resumo
Os enfermeiros acompanham as pessoas em todo o seu ciclo de vida, desde   nascimento à morte. De facto, estão numa posição única e fundamental de proximidade que lhes permite promover a saúde sexual. No entanto, muitos obstáculos se levantam quando hábitos instituídos de séculos marcam a prática de enfermagem. Incluir a sexualidade nos cuidados de enfermagem, numa abordagem holística implica romper com mitos e preconceitos instituídos. Pensar a sexualidade como dimensão que nos constrói e define é muito mais do que algo meramente fisiológico e corporal. O corpo encerra em si um mistério de sedução e atracção que impele a um cuidado mais audaz e íntimo que automatizado.
As alterações da sexualidade consequentes à doença ou subsequentes ao tratamento requerem à enfermagem reeducação e maior conhecimento, para dar resposta ás necessidades visíveis e invisíveis das pessoas. O apelo retórico que fica aos enfermeiros é de tornar a sexualidade legítima e efectivamente incluída na prestação de cuidados diária.
Palavras-chave: Sexualidade, Enfermagem, Corpo e Cuidado holístico.